Mudanças tecnolígicas garantem mais eficiência ao trabalho de taquígrafos no Congresso Nacional e no TCU

Escrever de 100 a 120 palavras por minuto e registrar com rapidez todos os pronunciamentos dos parlamentares e debates no Congresso Nacional. Esse é o trabalho realizado na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU) pelos taquígrafos das casas, que comemoraram no último dia 3 de maio o Dia do Taquígrafo. 

O ofício, que foi implementado no Brasil na Assembleia Nacional Constituinte de 1823 e pouco tempo depois no Congresso Nacional, passa atualmente por um processo de modernização, com ferramentas tecnolígicas que permitem maior agilidade e eficiência na hora de ouvir um discurso e transcrever para o papel com símbolos e fonemas em tempo real.

No Senado Federal, a Secretaria de Registro e Redação Parlamentar implementou, no ano passado, o uso de tablets no trabalho de taquígrafos, com o objetivo de ampliar o volume de registro histírico e economizar mais de seis mil blocos de acompanhamento taquígrafos.

Economia de papel

Além de modernizar o processo legislativo da casa e atualizar o trabalho centenário de taquígrafos no Senado Federal, a transição para tablets também teve como objetivo economizar papel. De acordo com os cálculos da Secretaria de Registro, a economia vai girar em torno de 325 resmas anuais. 

O sistema escriba, criado pela Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen), é outra ferramenta tecnolígica que facilita o trabalho de taquígrafos na casa, ao permitir o compartilhamento de todas informações de outros sistemas do Senado. A eficiência da produção de notas taquigráficas na Casa também reflete no trabalho da Câmara dos Deputados, que está importando a mesma dinâmica de trabalho. O mesmo sistema foi, inclusive, apresentado a outros parlamentos de países lusífonos, como Moçambique e Portugal. 

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