Paixão nacional, o futebol rouba a atenção da VII Copa Sindilegis

As partidas de futebol da VII Copa Sindilegis/ TCU tiveram início nesta quinta-feira (10), no Aeroclube, em Natal-RN. Divididos em três grupos, nove times formados por atletas servidores do Tribunal de Contas da União espalhados pelo Brasil se enfrentaram na primeira fase do torneio. Não faltaram expectativas, belos lances e dribles, perigo aos goleiros, bolas na trave, faltas, jogadas ensaiadas, torcida organizada, goleadas e golaços, cartões amarelos e vermelhos e muita emoção. A cada ano, o nível técnico dos participantes vem aumentando, o que demonstra uma grande motivação para se tornarem campeões.

No grupo A, estavam Tocantins – cabeça de chave devido à vitória na edição anterior da Copa -, Rio Grande do Norte e Mapipa (grupo formado por Maranhão, Piauí e Pará). Já no grupo B, se enfrentaram Paraná – vice-campeã em 2014; Acre e Bahia; e no terceiro e último bloco, jogaram entre si os times do Rio de Janeiro – terceiro colocado do ano passado na modalidade, Ceará e Pernambuco.

Na primeira fase de classificação, por volta das 16h30, horário em que a temperatura é mais amena, dois jogos aconteceram simultaneamente. Tocantins venceu Mapipa por 2 a 1. O placar se repetiu na partida entre Paraná e Bahia. A camisa 12, ou seja, a torcida empurrou seus respectivos estados, com gritos de incentivo e até buzinaço. Muitas bolas venenosas surpreenderam os goleiros, tornando as partidas eletrizantes.

Dando seguimento à fase classificatória, Mapipa enfrentou Rio Grande do Norte. Os anfitriões começaram a partida perdendo de 2 a 0, mas reagiram no segundo tempo e surpreenderam o adversário, virando o placar e ganhando por 3 a 2. Ao final da partida, entretanto, o time Mapipa questionou um descumprimento do regulamento dos potiguares, que jogaram com dois atletas não servidores ao mesmo tempo, o que era proibido. Nesse caso, a comissão técnica da Copa avaliou a situação e decidiu desclassificar o Rio Grande do Norte. Ainda no grupo A, Tocantins e Rio Grande do Norte empataram a partida em 1 a 1.

Na outra chave, Paraná ganhou do time do Acre por 2 a 1. O placar apertado mostrou a garra dos jogadores e o entrosamento da equipe fez a diferença, como justifica o servidor Claudivan da Silva Costa, da Secex –AC. “É a segunda vez que participamos da Copa e avaliamos que este evento é muito importante os servidores do TCU e para a própria Secretaria. A derrota na primeira partida foi um pouco decepcionante, porque planejávamos vencer a partida, mas o jogo foi decidido em detalhes”, disse. 

Ele também parabenizou as competições da Copa de modo geral. “Faço um elogio à Copa Sindilegis, pois a partir do momento em que foi anunciada a abertura das inscrições para o evento, alguns servidores começaram a despertar para a prática de atividades físicas, se preparando para a Copa, mas, ao mesmo tempo, estão se preparando para a vida – cuidando da saúde. A organização deste evento este ano está ótima e, para mim, está sendo a melhor Copa que o Sindilegis já fez”, complementou. 

Já os atletas da Secex-BA desistiram de jogar a outra partida contra o Acre, pois levaram um limite mínimo de participantes, o que acabou desgastando fisicamente a equipe.

No outro campo, o grupo C deu um show à parte. Atletas do Rio de Janeiro demonstraram que vieram para a competição dispostos a levar o caneco para casa. Jogando contra o Pernambuco, os cariocas marcaram 8 a 1, fora o chocolate. Goleada histórica na Copa Sindilegis. Michel Cohen, da Secex Estatais – RJ, artilheiro do ano passado, marcou três vezes. Ele até pediu música! Mas como ali não era programa de tevê global, ficou só na vontade. 

Brincadeiras à parte, pois o assunto é sério, Cohen destacou a relevância do reencontro dos colegas das outras Secretarias Regionais. “Começar ganhando é bom, mas o mais importante é sempre encontrar o pessoal e rever os amigos, conhecer gente nova. A gente já começou ganhando em outras Copas, mas não ficamos para a final, e este ano vamos nos concentrar para conseguir”, declarou o jogador, confiante.

Já os pernambucanos alegaram falta de entrosamento. O gol de honra foi marcado pelo servidor Fábio Moreira de Andrade. “O primeiro jogo sempre é mais difícil. A gente não joga junto durante o ano e estamos nos entrosando ainda. Acredito que na segunda disputa a gente consiga reverter isso e consiga jogar melhor”, confessou. 

Dito e feito. Pernambuco venceu o Ceará por 1 a 0. Na outra disputa, mais uma goleada. O time inspirado marcou 5 a 1 contra o Ceará. Nesse jogo, um fato curioso, típico da caixinha de surpresas que é o futebol. Logo no início da partida, um jogador do Rio marcou um gol com as mãos. O juiz validou, o que causou indignação e estresse dos cearenses, que quase desistiram do jogo. Após muita discussão e cartões amarelo e vermelho, o atleta da “mão boba” confessou o erro, o gol foi anulado e a paz foi restabelecida em campo.

Com o resultado dos jogos, conseguiram vagas para a semifinal Tocantins, Rio de Janeiro e Paraná. O outro time para completar a competição dependia das disputas das chamadas triangulares, ou seja, equipes que perderam anteriormente, mas com chances de continuarem na Copa. Foram eles: Mapipa, Acre e Pernambuco. Mapipa e Acre empataram em 1 a 1, Acre meteu 2 a 0 no Pernambuco, que também perdeu para o Acre por 1 a 0.  A atuação em campo do time do Acre e saldo de gols garantiram um respiro e continuação da Copa Sindilegis.

Ao todo foram doze partidas nesta primeira fase classificatória. As semifinais e a grande final estão previstas para o período da tarde desta sexta-feira (11), no mesmo horário e local. Acompanhe as novidades no site do Sindilegis.

 

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