Pentacampeão, Secex-Acre vence a disputa de vôlei da Copa Sindilegis

As quadras de areia do Aeroclube, em Natal – RN, esquentaram ainda mais, nesta sexta-feira (11), durante as partidas de vôlei da VII Copa Sindilegis/TCU. O sol escaldante, típico da capital potiguar, aumentou a temperatura dos jogos do torneio, que foram disputadíssimos, mas, pela quinta vez consecutiva, foi o time da Secex-Acre que levou o trunfo para casa. 

As disputas começaram às 9h da manhã. Em virtude do calor desgastante e da quantidade de jogos que seriam realizados, as partidas tinham apenas 1 set, com exceção da final, que tiveram 2. Na arena 1, Acre e Paraná deram início ao torneio e fizeram bonito em quadra.

A agilidade dos competidores e o alto rendimento nas jogadas surpreenderam os torcedores, que acompanharam de perto cada lance. Mesmo diante da supremacia acreana, que já venceu a Copa diversas vezes, o time paranaense não se intimidou, mas infelizmente a vitória não chegou para a equipe. O Acre venceu Paraná por 21 a 10.

No segundo campo, disputavam os times de Pernambuco e do anfitrião Rio Grande do Norte. Ataque e defesa estavam afinados e, a cada cortada, gritos de empolgação dos torcedores eram ouvidos. Mais bem preparada, a equipe de Pernambuco iniciou marcando diversos pontos, mas Rio Grande do Norte correu atrás do prejuízo e tentou vencer a partida. Apesar do empenho, os pernambucanos venceram a equipe do RN com 21 pontos a 14.

Em seguida, Mapa (equipe formada por servidores do Maranhão e do Pará) e Paraná fizeram um duelo com cara de final. Diversos pontos de bloqueio e de saque tornaram a competição eletrizante. Ponto a ponto, o placar ficou equilibrado durante toda a partida, mas Mapa abriu diferença e fechou o jogo com 23 pontos contra 21, do Paraná.

Rio de Janeiro e Tocantins também fizeram uma rodada acirrada. Logo no começo, a equipe do RJ começou abrindo o placar e marcando diversos pontos. Mas Tocantins aproveitou a zona de conforto da equipe e mostrou força no meio da competição. Apesar disso, a equipe não conseguiu superar o time carioca, que venceu a disputa por 21 a 16.

“Os jogos estão muito legais. As equipes estão bastante participativas e espero que o nível dos competidores continue elevado e evoluindo para as próximas edições”, observou Carlos Borges Teixeira da Secex-Estatais/ RJ.

Acre, mais uma vez, voltou à quadra, desta vez contra o time do Mapa, que não deixou a disputa esfriar. O jogador Jeff Chandler, do Acre, deu diversas cortadas, que deixaram os jogadores da equipe adversária desestabilizados. Todavia, isso não foi impedimento para que a equipe do Mapa marcasse diversos pontos e chegasse próximo da vitória. No final, por 21 a 19, Acre venceu mais uma partida.

Considerado o melhor jogador em quadra, o servidor Jeff Chandle da Secex Acre observou uma elevação de desempenho dos colegas adversários. “É uma evolução natural. A cada ano, as equipes vêm se preparando mais tentando desbancar o Acre”, afirmou.

Com a ausência de alguns jogadores, o time do Piauí não entrou na disputa, desistindo dos jogos contra Pernambuco e contra o Rio Grande do Norte. Ceará e Tocantins fizeram o sexto confronto, que também foi direto e emocionante. Em uma competição bem equilibrada, o jogo terminou em 21 a 18 para o Ceará. 

O último jogo da fase classificatória foi disputado entre Rio de Janeiro e Ceará. O desgaste físico da equipe cearense, em virtude do sol forte,  fez com que o placar ficasse elástico para a equipe do Rio de Janeiro. Ao final, os cariocas venceram por 21 a 9.

Acre e Rio Grande do Norte foram às semifinais. A qualidade técnica do time do Acre dificultou o jogo para o Rio Grande do Norte, que não conseguiu fazer um bom set. A partida terminou em 21 a 10 para os acreanos.

Em seguida, Pernambuco e Rio de Janeiro também disputaram a semifinal. O rendimento dos jogadores do RJ caiu e eles tiveram dificuldades para segurar o saque dos pernambucanos. O placar saiu em disparada para Pernambuco, que fechou o placar com 21 a 8.

A disputa pelo terceiro lugar foi entre o anfitrião e Rio de Janeiro. Desta vez, foram os cariocas que fecharam com tranquilidade o jogo. A vitória dos cariocas foi folgada, que marcou 21 pontos contra 7 do RN.

A final dos jogos de vôlei foi uma clássico digno de grandes ligas profissionais. Assim como em 2014, os times de Pernambuco e Acre disputaram a final. A rivalidade entre as equipes deu ritmo à partida, que foi apimentada pelos torcedores.

Apesar de o desfecho não tão surpreendente, os atletas fizeram uma bela competição. Ao final, a eletrizante disputa ficou com o Acre – o grande campeão do vôlei, que fechou a disputa com 2 sets a 0.

“Confirmamos o favoritismo, mas faço uma confissão. Nosso melhor jogador, Jeff Chandle teve um problema de saúde e quase que não participou da Copa. Estávamos um pouco preocupados, mas ainda bem que ele se recuperou a tempo. Com o pentacampeonato, teremos que comprar uma estante maior para expor nossos troféus com muito orgulho”, brincou Mauro Nafrata, da Secex-AC.

Os jogadores do time de Pernambuco reconheceram a dificuldade técnica do jogo, mas comemoraram a segunda colocação.“Ganhamos uma partida de WO e vencemos outra com vantagem no placar. Na semifinal, pensamos que encontraríamos um jogo mais difícil, mas avançamos com folga. O Acre sempre é favorito, é pentacampeão. Foi uma partida muito difícil e, apesar da derrota, estamos incentivados a treinar mais para o ano que vem. O segundo lugar também tem um gosto especial e estamos contentes de levar um troféu para casa”, comentou Diego  Andrade da Secex -PE.

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