Próximo debate da série especial sobre reforma tributária tem como foco a indústria

Café com Política recebe especialistas do setor industrial na próxima segunda-feira, 24/08, para discutir impacto das novas regras nas empresas

 

O terceiro episódio da série especial do Café com Política sobre a reforma tributária vai ao ar na próxima segunda-feira (24/08). Dessa vez, o debate tem como foco a indústria. Como o setor vê as propostas de modificação do sistema de arrecadação? Como a reformulação pode dar mais competitividade às empresas nacionais e incentivar o crescimento econômico? O que pode ser feito para que a indústria brasileira não fique em desvantagem em relação aos seus concorrentes? Como simplificar o sistema tributário para que as empresas possam investir mais? Esses são alguns pontos que vão ser discutidos por um time de especialistas.

 

Os painelistas convidados pelo Sindilegis são Mário Sérgio Carraro Telles, gerente de políticas tributária e fiscal da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e Helcio Honda, diretor jurídico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A moderadora será Antonia Márcia Vale, jornalista da TV Senado; e a jornalista convidada é a Grasielle Castro, editora do HuffPost Brasil. O debatedor será Alison Souza, vice-Presidente do Sindilegis para o TCU. A discussão será transmitida pelo canal do sindicato no YouTube.

 

Segundo pesquisa da CNI, 80% dos industriais brasileiros consideram o elevado número de tributos e a alta complexidade como os principais problemas do sistema tributário. A proposta encaminhada pelo governo Bolsonaro ao Congresso prevê a unificação de dois impostos pagos por empresas, o PIS (Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição sobre Bens e Serviços) em um só imposto sobre valor agregado, a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), com uma alíquota única de 12%.

 

Economistas e empresários apontam como fatores positivos a simplificação e o fim da cumulatividade dos impostos, mas alertam que diversas empresas podem vir a pagar mais tributo com a criação da CBS, em especial as do setor de serviços. O risco é que essas empresas repassem esse aumento de custo para o consumidor final.

 

A princípio, as novas regras não impactarão os empresários inscritos no Simples Nacional. A nova alíquota incidirá sobre a receita decorrente do faturamento empresarial — a receita bruta — e não mais sobre todas as receitas.

 

Serviço

 

III – Reforma Tributária – Indústria

Data: 24/08

Horário: 18h

Onde assistir: Canal no YouTube do Sindilegis

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