Reforma da Previdência e parcela compensatória são debatidas em reunião no TCU

Encontro garantiu ampla participação dos filiados e esclareceu dúvidas sobre a atuação do Sindilegis diante dos interesses da categoria

O Sindilegis realizou, na tarde da última sexta-feira (3), reunião setorial com os servidores do TCU para tratar da reforma da Previdência, da parcela compensatória e da articulação política que tem sido feita pelo Sindicato para resguardar os direitos dos servidores. A reunião foi conduzida pelo presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, e pelo vice-presidente Alison Souza.

Petrus Elesbão apresentou as emendas que foram propostas em parceria com o Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que versam, entre outros assuntos, sobre regra de transição, cálculo da pensão por morte, integralidade e paridade. Segundo o dirigente, tem sido empreendido um grande esforço para aprovar essas sugestões na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, mas ele ressaltou que o momento é de união de todos.

“Desde dezembro estamos em contato com os parlamentares e com outras entidades para tratar da reforma da Previdência. Em todas as reuniões o Sindicato está presente. Mas temos algumas dificuldades em relação às emendas, entre elas conseguir as 171 assinaturas de apoio dos parlamentares necessárias para apresentá-las. Por isso, precisamos da união de todos nesse processo”, conclamou o presidente.

Elesbão ainda fez uma análise do atual cenário político e detalhou os percalços que o Sindilegis tem enfrentado em relação à reforma. Segundo o dirigente, a recente renovação do Congresso Nacional traz algumas vantagens, mas também cria um cenário de incerteza em relação à posição dos novos parlamentares.

“Ainda não dá para ser feito um diagnóstico em relação ao novo cenário político. Está sendo criada uma mentalidade chamada nova política, que ninguém sabe ao certo como funciona. Para nossa sorte, nem o Governo sabe como vai funcionar esse discurso do novo”, esclareceu Elesbão.

O presidente ainda ressaltou que as entidades têm números que comprovam que a reforma faz injustiça com os servidores. “Nós sabemos que os números que o Governo apresenta são questionáveis e temos dados que comprovam que a reforma pode e deve ser mais amena”, enfatizou.

Parcela compensatória

A reunião ainda foi palco para se discutir os desdobramentos da parcela compensatória dos servidores do Tribunal. O vice-presidente do Sindilegis, Alison Souza, explicou que o Sindicato buscou a solução de forma administrativa, mas não obteve êxito, e agora a entidade irá trilhar outro caminho: “Esgotamos todas as possibilidades dentro do Tribunal. O jeito agora é ingressar na Justiça para buscar esse direito. Já entramos em contato com o escritório de advocacia no qual já foi vitorioso nessa matéria em outras ações para nos defender”, avaliou Souza.

Plano de saúde

Na quinta-feira (9), às 16h, o Sindilegis volta a se reunir com os servidores do TCU. Desta vez, serão discutidos assuntos voltados para o plano de saúde dos servidores da Casa. Participe!

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