Senado e Câmara promovem debate sobre violência contra a mulher em Ceilândia

Buscando aproximar o Parlamento brasileiro da sociedade e, principalmente, dos locais onde estão as mulheres vítimas de violência, o programa Pauta Feminina do Senado Federal promoveu, com patrocínio do Sindilegis, o debate Voz das mulheres no combate à violência.

O evento foi realizado no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) em Ceilândia e é fruto da parceria entre a Diretoria-Geral do Senado e as Procuradorias da Mulher do Senado e da Câmara. O Sindilegis é sempre um parceiro que vem nos apoiando. O dia de hoje foi realmente emblemático, enalteceu Ilana Trombka, diretora-geral do Senado.

Esta foi a primeira vez que o Pauta Feminina foi realizado fora do Congresso Nacional. Segundo Trombka, a proposta do projeto é justamente levar o conhecimento sobre a legislação atual às mulheres. Esta é a nossa missão: levar informação de uma legislação que foi aprovada e aprimorada no Congresso. E também aproximá-la do que são os seus direitos, inclusive tivemos aqui hoje a delegacia mível da mulher para que, se ela se desse conta de que sofre algum tipo de violência, estaria aqui a infraestrutura à disposição, explicou.

O presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, afirma concordar com a necessidade de descentralizar o projeto a fim de propagar informações necessárias para quem precisa. O Sindilegis sempre se colocou a serviço do Brasil por defender temas relevantes para a população. Esta é uma premissa nossa, bem como o de pautar temas sensíveis aos direitos das mulheres, avaliou.

No fim do evento, as palestrantes leram a carta de uma mulher identificada apenas como Daiana. No texto, ela apelava por socorro. Ela relatou a violência cometida pelo marido. Para ajudar outras vítimas de violência doméstica, Daiana está entrando com proposta de projeto de lei na Câmara Distrital do Distrito Federal para que as mulheres sejam atendidas por outras mulheres nas delegacias, hospitais e Instituto Médico Legal. Ela solicitou o apoio das debatedoras para a proposta.

Com informações: Agência Senado

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