Sindilegis e Secretaria da Mulher unem forças por mulheres em situação de vulnerabilidade

Sindicato realizou doações de fraldas e leite em pó que serão destinadas a entidades cadastradas no programa “Rede Sou Mais Mulher”

Na manhã desta quarta-feira (18), a Secretária da Mulher do Distrito Federal, Éricka Filippeli, visitou a sede do Sindilegis e foi recepcionada pelo presidente, Petrus Elesbão, e pelas diretoras Fátima Mosqueira e Magda Helena. O motivo do encontro foi a entrega de doações do Sindilegis em prol de projetos que cuidam de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Durante o encontro, a diretoria entregou fraldas e latas de leite em pó, arrecadadas durante o Feirão de Oportunidades. O evento foi realizado em agosto e mobilizou servidores que puderam trocar doações por camisetas exclusivas do Sindicato.

As doações serão destinadas a mulheres atendidas pela Rede Sou Mais Mulher, uma iniciativa para a promoção da igualdade entre mulheres e homens, o empreendedorismo e a autonomia econômica das mulheres. A “Rede Sou Mais Mulher” foi instituída por meio do Decreto nº 39.705 e atende diversas entidades, como a Casa Abrigo, que atua na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica.

A diretoria do Sindicato aproveitou a oportunidade para dialogar sobre ações voltadas para o combate ao machismo institucional. “Realizamos uma campanha durante o Mês da Mulher com o objetivo de descontruir símbolos da opressão feminina”, explicou Petrus Elesbão ao falar sobre a campanha “Armas Contra o Machismo”, que contou com a adesão de diversos parlamentares no Congresso Nacional, unindo representantes do Governo e da Oposição. A campanha foi, inclusive, vencedora de quatro prêmios internacionais no Prêmio Lusófonos da Criatividade, realizado em Portugal no dia 18 de dezembro de 2019.

A Secretária foi presentada com uma camiseta da campanha “Armas contra o Machismo”, realizada pelo Sindicato e falou sobre ações que o Governo do Distrito Federal tem desenvolvido para combater a violência física, psicológica e sexual contra a mulher.

“Essas iniciativas são de extrema relevância porque estamos observando o aumento nas denúncias de violências contra a mulher e analisamos que um dos fatos do crescimento desses números se dá por conta das campanhas publicitárias, das informações veiculadas na imprensa e da insistência de ações do governo para divulgação da importância da denúncia. Mesmo assim, observamos na última pesquisa realizada pela Secretaria de Segurança Pública que mais de 70% das vítimas de feminicídio não procuraram nenhum equipamento do GDF para acolhimento ou denúncia das violências”, pontuou a secretária.

O Sindilegis já havia ganhado esse mesmo prêmio em 2018, também pela campanha do mês da mulher chamada “Florzinha é bom, mas direitos iguais é melhor”, que chamava a atenção dos parlamentares ao fato de que, apesar de serem mimadas no Dia da Mulher, o que importa mesmo são as mudanças no dia a dia. Ao invés de ganharem, as mulheres entregaram rosas aos parlamentares com a mensagem da ação.

 

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