Cordel de filiado ao Sindilegis será destaque na Bienal Internacional de Livros de São Paulo

A 26ª Bienal Internacional de Livros de São Paulo, que começa neste sábado (2) e vai até o dia 10 de julho, contará desta vez com cordéis escritos especialmente pelo servidor do Senado e filiado ao Sindilegis Nonato Freitas.

Intitulado “Rogaciano Leite, o uirapuru do repente”, as estrofes são em homenagem ao poeta, compositor e jornalista pernambucano, mas radicado em Fortaleza, Rogaciano Leite, apelidado de “Albatroz”, distinto fomentador da cultura nordestina e autor do clássico “Carne e Alma”.

O cordel de Nonato Freitas pode ser encontrado no livro “Coração Sertanejo”, publicado pela Editora Imeph, que conta com poemas inéditos do pernambucano e depoimentos de vários amigos, familiares e colegas em homenagem à sua trajetória. A coletânea foi organizada por Helena Roraima, filha de Leite.

As estrofes escritas por Nonato serão expostas em telões durante toda a Bienal de São Paulo e declamadas, entre os dias 7 e 10, em forma de repente por Geraldo Amâncio, cantador e poeta cearense que já se apresentou, inclusive, na Noite do Cantador, evento cultural organizado pelo Sindilegis em 2017.

Nonato explica que foi de iniciativa própria escrever o cordel devido aos laços de amizade com Rogaciano Leite. “É uma homenagem pelo reconhecimento do trabalho dele. Era um gigante da cantoria e do teatro, era aplaudido de pé. Ele sempre levou a cantoria para os palcos”.

Presença ilustre

Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, esteve presente na Bienal e recebeu o livro Carne e Alma, durante sua visita ao Espaço Cordel e Repente – Sertão de Carne e Alma – 26° Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Sobre a obra

“Coração Sertanejo” reúne mais de 200 poemas escritos pelo autor, muitos deles inéditos – entre trovas, glosas, cantorias, poemas românticos, poemas musicados, poemas-crônicas e poemas-reportagens. Vencedor de três prêmios Esso de Reportagem, Rogaciano completaria 100 anos em 2020. De importância fundamental para a cultura do país, seu nome está gravado em avenidas, ruas, praças, escolas e em patronatos de Academias de Letras, poesias e cordel.

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