DG da Câmara desmente boatos sobre Pro-Saúde, mas Sindilegis continua averiguando informações

Menos de 24h após a divulgação dos boatos referentes ao desvirtuamento dos valores do fundo de reserva do Pro-Saúde para a criação de seguro de vida aos parlamentares, o cenário continua incerto.

Na noite desta quinta-feira (18), representantes do Sindilegis e da Asa-CD se reuniram com o novo Diretor-Geral da Câmara dos Deputados, Rômulo Mesquita, que assegurou que tais informações são infundadas. Todavia, na manhã desta sexta-feira (19), a coluna Radar Online, da Revista Veja, divulgou nota dando procedência e veracidade aos boatos.

Diante da situação, o Sindilegis continua apurando os fatos para encontrar de onde a informação foi disseminada e se, de fato, procede o posicionamento da Diretoria-Geral da Casa.

Caso realmente exista a intenção de alteração no Pro-Saúde, o Sindicato convocará toda a categoria para uma grande assembleia geral para que se estude os próximos passos a serem dados. Não será aceita nenhuma medida que prejudique ou que cerceie os direitos dos servidores da Câmara.

“Sabemos que o plano de saúde é um patrimônio inalienável dos servidores. Viemos até a Diretoria-Geral porque não aceitaremos nenhum tipo de desvirtuamento nos recursos do plano de saúde da categoria. Contudo, é preocupante a disseminação dos boatos, que infelizmente vêm ganhando corpo nas últimas horas”, reafirmou o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão. “Ninguém irá colocar a mão nos recursos do Pró-Saúde, pois pertencem aos servidores. Todas as tentativas de desvirtuamento das finalidades do Pró-Saúde serão combatidas”, complementou o presidente.

Roberto Guimarães, presidente da Asa-CD, protestou veemente contra qualquer possibilidade de desvirtuar o Pró-Saúde. “Há centenas de servidores aposentados e pensionistas, pacientes com câncer terminal, Alzheimer e outras doenças degenerativas que dependem 100% do Pró-Saúde. Desvirtuá-lo é um atentado contra a dignidade dos servidores da Casa”, afirmou categoricamente Roberto Guimarães.

“Não vejo respaldo legal de utilizar o fundo de reserva do plano de saúde composto pela contribuição dos servidores para qualquer finalidade que não seja em prol do próprio plano de saúde”, destacou o vice-presidente do Sindilegis, Paulo Cezar Alves.

Em que pese as informações transmitidas pela Direção-Geral, o Sindicato está e continuará atento a qualquer movimentação acerca destes boatos e solicita aos seus filiados para que acompanhem os meios de comunicação da entidade (site, e-mail marketing e SMS) para novas informações.

 

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