O projeto da Secretaria da Mulher do DF acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e promove qualificação profissional
Na noite da última quarta-feira (20), as diretoras Fátima Mosqueira e Magda Helena acompanharam a inauguração da Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia, que é um equipamento público com serviços de orientação e acolhimento de mulheres em situação de violência. As diretoras se unem, sempre que possível, à Secretaria de Estado da Mulher do Governo do Distrito Federal para apoiar os diversos projetos realizados em beneficio da causa.
A unidade inaugurada na Ceilândia, em um evento virtual, é a sétima do projeto, que está presente em diversos municípios ao redor do país. O local reúne profissionais para oferecer um atendimento humanizado e integrado a mulheres que foram vítimas de violência. Isso inclui ações de saúde, de Justiça e de assistência social.
“Em um primeiro momento, a mulher que for ao local vai passar por um processo de triagem, terá apoio psicossocial e poderá recorrer, se necessário, à Defensoria Pública ou ao Ministério Público para exigir seus direitos ou buscar responsabilização do autor das práticas violentas. Aqui ela vai encontrar tudo em um só lugar, o que evita a conhecida rota crítica, que é a circulação da mulher em diversos órgãos para ser atendida”, declarou a secretária de Estado das Mulheres do DF, Ericka Filippelli.
Ao acompanhar a inauguração, a diretora interinstitucional do Sindilegis e membro do Conselho dos Direitos da Mulher do DF (CDM/DF), Fátima Mosqueira, elogiou a iniciativa e reafirmou a necessidade de unir esforços para combater a violência contra as mulheres. “Vivemos em um dos países que mais mata mulheres no mundo. Precisamos nos unir para combater esse mal que destrói a vida de tantas mulheres e mudar essa realidade. Projetos como a Casa da Mulher são fundamentais para a construção de um caminho longe da violência e em que as mulheres possam se sentir seguras e amparadas”, disse.
Além do amparo a mulheres que sofrem com a violência doméstica, em um segundo momento, a Casa da Mulher irá também ser um espaço voltado para promover a autonomia econômica. “Que seja um espaço em que elas encontrem saídas voltadas para a qualificação”, completou Ericka.