Em clima de congraçamento, TCU conquista o título da VI Olimpíada dos Tribunais de Contas do Mercosul

Com um desempenho expressivo, o Tribunal de Contas da União sagrou-se campeão geral da VI Olimpíada dos Tribunais de Contas do Mercosul, contabilizando 10 medalhas de ouro, 23 de prata e 10 de bronze. O evento aconteceu entre os dias 1º e 6 de maio, em Foz do Iguaçu, e contou com a participação de cerca de 1.100 atletas de 35 delegações, sendo 21 brasileiras e 14 argentinas. Em uma semana recheada de emoções, servidores reuniram-se em busca de propósitos semelhantes: unir esforços em prol da prática desportiva e da qualidade de vida, além de estimular a integração e a convivência salutar no ambiente de trabalho. Nesta olimpíada, a antiga rivalidade entre Brasil e Argentina cedeu espaço ao estabelecimento de vínculos de amizade. 

Entre as modalidades esportivas oferecidas, constaram futebol society, futsal, xadrez, dama, dominó, natação, pebolim (futebol de mesa), basquete, vôlei (de quadra e de areia), tênis (de quadra e de mesa), corrida (5 km e 10 km), bocha, boliche, sinuca, pôquer, truco, pesca e tiro ao alvo.

A abertura oficial iniciou-se com uma cerimônia solene, seguida de um jantar, e aconteceu na noite do dia 1º no Rafain Palace Hotel & Convention. Às autoridades e aos patrocinadores foram entregues medalhas de honra. Também participaram da solenidade delegações dos Tribunais de Contas do Brasil e da Argentina e seus convidados.

Atuação dos atletas medalhistas

Com jogadas espetaculares, superação de limites, raça, ousadia e congraçamento, os 110 atletas da delegação do TCU deram um show nas piscinas, nas quadras e fora delas. Foi assim que começaram a bordar o sonho do pódio.

Com motivo de sobra para comemorar, a servidora Patrícia Maria Corrêa se agigantou nas piscinas e conquistou, pela categoria sênior, quatro medalhas de prata nos 25 metros borboleta, crawl, costas e peito. Segundo a nadadora, tais resultados foram fruto da dedicação aos treinos realizados no clube da ASTCU, sob o olhar atento do professor Carlos Simpson.

Ao ser questionada sobre a relevância do evento, ela avaliou que – mais importante do que receber medalhas- é a oportunidade de integração entre os colegas de trabalho com interesses similares: a busca por qualidade de vida e pelo estreitamento das relações de amizade.

A atleta Cláudia Vieira Pereira também se destacou na piscina.  Ela trouxe medalha de prata nos 25 metros borboleta da categoria master. Estendendo sua atuação às quadras e às areias, fez bonito ao lado de competidoras não menos talentosas. Com a equipe do vôlei de quadra- composta por Lívia Fernanda, Dione Mary, Lucimar Vieira, Bruna Mara, Andréia Alves, Simone Barbosa, Manuela de Andrade, Aline Ferreira, Sarah Souto, Adalgisa Soares e Renata Leal Couto- alcançou a prata em uma bela partida contra o TCE- PB.

Para Couto, estreante em olimpíadas de tribunais, o time de vôlei jogou bem. “É claro que precisamos ajustar alguns pontos, mas também existe a questão do nervosismo da primeira vez aqui”, pontuou. Empolgada com a prata, ela disse que o foco agora é treinar com mais afinco em busca do ouro. 

Sobre a realização dos jogos dos tribunais, ela argumentou que o esporte é extremamente agregador. “Ele me trouxe amizades, convívio e relacionamento dentro do TCU”, ponderou. Além disso, mencionou o papel fundamental da ASTCU e do Sindilegis no apoio aos treinamentos esportivos, na organização e na estrutura do evento, respectivamente.

Lívia Fernanda, integrante do time de vôlei de quadra desde 2011, destacou que o esporte funciona como uma blindagem. “Posso estar com problemas pessoais ou no trabalho. Mas, ao entrar em quadra, tudo desaparece”, frisou. E reforçou a opinião da outra atleta em relação ao comprometimento da ASTCU e do Sindilegis com o evento.

No vôlei de praia, Simone Barbosa e Cláudia Vieira Pereira arrasaram, trazendo medalha de prata com sabor de ouro para o TCU. Em uma rotina intensa de jogos, as atletas decidiram a final no tie- break.  A partida, bastante equilibrada, foi marcada por belas jogadas contra a dupla do TCE- SC. As jogadoras de Brasília demonstraram superioridade técnica, habilidade e raça durante a disputa e ainda contaram com a animação da torcida para aliviar a tensão.

Outro time de esportes coletivos femininos que trouxe medalha foi o futsal, integrado por Lívia Fernanda, Renata Leal Couto, Adalgisa Soares, Sarah Souto, Alessandra Fonseca, Rosa Virgínia, Patrícia Maria Corrêa, Deane D´Abadia, Walderez de Melo e Rosana Oliveira. Elas ficaram com o bronze. Rosana Oliveira aumentou o número de medalhas, presenteando o TCU com a prata no tênis de mesa feminino simples. No boliche, a dupla Lívia Fernanda e Adalgisa Soares combinou talento e perícia ao lançar a bola na pista, ficando com a prata ao enfrentar o TCE- RS.

Correndo literalmente atrás de medalhas, Rita de Cássia Pinto da Secex/MG (categoria sênior) e Shirley Cavalcante (categoria master) subiram no pódio com um ouro e um bronze, respectivamente, na corrida de 10 km. “É a minha primeira vez em uma olimpíada dos tribunais e confesso que minhas expectativas foram superadas. O evento estava organizado, as delegações unidas e a torcida, animada” constatou a ganhadora da medalha dourada. No dominó feminino, a dupla Walderez Moura e Salete Palma estreou nas olimpíadas em clima de vitória: ganhou a medalha de ouro. E não teve para ninguém nessa modalidade. O dueto composto por Márcia Aquino e Ester Oliveira foi medalha de bronze. Estimulado por esses resultados, o quarteto já planeja as próximas olimpíadas. Em um excelente ritmo de jogo no tênis de campo livre simples feminino, os golpes certeiros da raquete de Andréia Araújo levaram o TCU ao bronze.

Entre os atletas masculinos, em uma atuação sem reparos, Renilson Barboza dos Santos conquistou a medalha dourada na corrida de 10 km, categoria masculino/livre. O atleta completou a prova em apenas 36 minutos.  Cássio Vidal, de categoria similar, também brindou o TCU com medalha de prata, assim como Jair Francisco Corrêa na categoria sênior.

Na corrida de 5 km, Klauss Henry da Secex/MG destacou-se pela categoria masculino/master e levou prata. Já Neuder Leite sobressaiu-se na categoria masculino/livre e foi bronze. O servidor Carlos Guimarães também brilhou nessa modalidade, trazendo ouro na corrida de 10 km, categoria masculino/master. Seu ótimo desempenho, no entanto, ultrapassou o asfalto, e seu talento reluziu nas águas da piscina do ginásio Costa Cavalcante.

Na natação, categoria masculino/master, foi medalha de prata nos 25 metros borboleta e medalha de bronze nos 25 metros crawl e costas. E, numa sequência de movimentos impecáveis, conquistou o ouro olímpico em parceria com os gigantes Marcelo Klimkievicz, Arby Rech e Reinaldo Moreira no revezamento 4x25m, categoria masculino/master. Nessa trajetória vitoriosa, o quarteto formado por Rodrigo Benevides, Bruno Loureiro, Cássio Vidal e David Raick também foi ouro no revezamento 4x25m, agora na categoria masculino/livre. Raick, pela categoria masculino/livre, ainda ganhou medalha de prata no nado costas e completou o pódio com bronze no estilo borboleta. “Foi uma experiência inigualável. É a minha primeira participação em uma olimpíada e estou muito feliz com meus resultados. Além disso, o esporte é o grande responsável por estender minha rede de amizades, inclusive com outros tribunais”, comemorou o atleta.

No tênis de campo simples, categoria masculino/livre e masculino/master, respectivamente, Rodrigo Motta e Luiz Gustavo Andreoli não deram chance aos seus oponentes, ficando ambos com medalha de ouro. No tênis de campo em dupla- categoria masculino/livre- o talento de Rodrigo Motta e de Marcelo Klimkievicz foi evidenciado com a conquista do ouro olímpico. E quem disputou essa partida com os campeões foram os parceiros Luiz Gustavo Andreoli e Robson da Silva Chagas. Mostrando habilidade durante os jogos, estes últimos ficaram com a medalha de prata. Superando as expectativas de medalha, Motta e Klimkievicz levaram prata no tênis de mesa masculino em dupla. Imbatível, Marcelo K também trouxe bronze no tênis de mesa masculino simples.

No tênis de campo simples, categoria masculino/livre, Lucas Sant´Ana e Klauss Henry fizeram bonito e brindaram o TCU com uma prata e um bronze, respectivamente. Marcelo Klimkievicz também foi destaque nessa modalidade pela categoria masculino/master e ficou com a prata. No Pebolim, graças à destreza para girar os manetes, a dupla Yuri Carvalho e João Marcos Ribeiro de Sant`Ana conquistou medalha de prata. Acertando o alvo com precisão, Oscar César Rocha protagonizou as cenas da modalidade tiro, ficando com o ouro. E, com ótimo desempenho, Rommel Brandão atirou rumo à medalha de prata.

Nos jogos coletivos, a Seleção TCU de futebol society master ficou com a prata. O jogo de estreia foi marcado por momentos de tensão. Nos primeiros minutos do 1º tempo, Reinaldo Lima contundiu-se, e o jogo transcorreu com dificuldade. Felizmente, com uma bola espirrada do meio de campo Renato Arrochella chutou de fora da área e fez 1×0 contra o Rio Negro da Argentina. “Sensação de alívio”, confidenciou Arrochella ao marcar o gol da vitória. Para Seixas, esse jogo foi um verdadeiro Brasil x Argentina.

A Seleção TCU também venceu o TCE-AC, o TCDF e o TCE- PI, classificando-se para a final. No último jogo, disputado contra o TCE-RJ, os atletas de Brasília não conseguiram reverter o placar de 0x4 contra os cariocas e conquistaram o 2º lugar. Para Alison Souza, diretor social do Sindilegis e presidente da ASTCU, as partidas foram equilibradas de um modo geral. “A Seleção TCU jogou com garra e obteve um ótimo resultado olímpico”, concluiu. A equipe era formada por Alison Souza, Renato Arrochella, Erismá de Moura, Cláudio Nogueira, Deusmar Augusto de Assis, Francisco Seixas Santos, Guilherme Barbosa Netto, Ivaldo Pereira de Assis, Ivan Rogedo, Jair Francisco Corrêa, José Maria Alves Filho, Lúcio Menezes, Raimundo Nonato Gomes, Reinaldo Monteiro de Lima, Renilson Barboza dos Santos e Sandoval Batista.

Em uma final emocionante, que contou com a presença do Ministro do TCU Augusto Nardes na arquibancada, a equipe de futsal masculino perdeu várias chances de gol.  A disputa, então, foi decidida nos pênaltis, em um placar de 3×2 para o TCE-AM. Regis Machado, Pacote, Forninho, Sacola, Michel Cohen, Marcelo Borges, Caco, Cuca, Yuri Carvalho, Goiano, Rafael Bittencourt e Afonso Vélez trouxeram prata para o TCU.

Com direito à torcida, a equipe de basquete masculino conquistou a medalha de prata contra o La Rioja da Argentina. Em um jogo bastante disputado, regado a lances emocionantes, os atletas de Brasília sofreram diversas faltas, mas perderam chances importantes de converter por lance livre. O time do TCU foi formado por Rommel Brandão, Ivan Rogedo, Oscar César Rocha, Victor Marcuz, Tiago Modesto, Uriel Papa, Paulo Spader, Rodrigo Schafhauser e Bruno Mahe.

Encerramento e balanço da VI Olimpíada

O encerramento dos Jogos Olímpicos dos Tribunais de Contas do Mercosul 2016 aconteceu na Churrascaria Rafain, em Foz do Iguaçu, ao som de variados estilos musicais.  Na ocasião, o Ministro Augusto Nardes dirigiu-se ao palco e, juntamente com medalhistas do TCU, ergueu o troféu de Campeão Geral do evento desportivo. “Aqui não existem donos da competição. Essa olimpíada veio proporcionar uma integração em prol da sociedade”, destacou Nardes.

Demais autoridades presentes no evento: Amauri Perusso (presidente da FENASTC); Conselheiro Ruben Quijano (presidente do Secretariado Permanente dos Tribunais de Contas da Argentina e vice-presidente do Comitê Internacional das Olimpíadas dos Tribunais de Contas do Mercosul – Argentina); conselheiro Wilson Wan-Dall (TCE-SC e presidente do Comitê Internacional das Olimpíadas dos Tribunais de Contas do Mercosul); Evandro Arruda (presidente da ABRTC), Julio Urban (CEO do portal Miceonline); Maury Cequinel (TCE-PR); Fred Vianna (TCE-PR); conselheiro Ivens Linhares (vice-presidente do TCE-PR); Otávio Lessa (presidente do TCE-AL); Luiz Sérgio Madeiro (secretário de Controle Externo da Administração Indireta no Rio de Janeiro do Tribunal de Contas da União);  conselheiro Luciano Nunes Santos (presidente do TCE-PI); Domingos Taufner (conselheiro do Espírito Santo e vice-presidente do Instituto Rui Barbosa); conselheiro Marco Peixoto (presidente do TCE-RS); Ivone Barofaldi (Vice-Prefeita de Foz do Iguaçu); Mounir Chaowiche (diretor-presidente da Sanepar); Érlon Caramuru Tomasi (diretor financeiro da UEGA – Usina Elétrica a Gás de Araucária); Jorge Samek (diretor-geral brasileiro Itaipu Binacional); Cristiano Hotz (diretor de Relações Institucionais da Copel).

Evandro Arruda, presidente da ABRTC, avaliou que o esporte reúne pessoas em prol de objetivos afins, promovendo, assim, a integração entre colegas de trabalho. “Essas olimpíadas têm uma importância ímpar, uma vez que estreitaram os vínculos entre servidores dos Tribunais de Contas do Brasil e da Argentina”, comemorou.

Para o presidente da ASTCU e representante da delegação do TCU, Alison Souza, foi cumprido o objetivo principal do evento de unir parceiros no esporte e na vida. “As olimpíadas nos propiciaram ganhos imensuráveis. Além da brilhante atuação do todos os atletas, independentemente de medalhas, conseguimos integrar ainda mais os colegas do Tribunal e com isso estreitar os laços de amizade no ambiente do trabalho. E também tem a questão da qualidade de vida”, observou. Ele ainda agradeceu a colaboração fundamental do Sindilegis na organização e na confecção dos uniformes dos jogos, bem como o apoio da delegada Simone Barbosa na condução do evento.

“Regressamos ao trabalho leves, felizes e entusiasmados. Houve uma troca de experiência incrível entre os tribunais do Brasil e do Mercosul, o que favoreceu o fortalecimento dos laços de amizade”, afirmou Simone Barbosa. Além disso, ressaltou que eventos desportivos unem pessoas, estimulam a superação de limites, combatem vícios e elevam a autoestima. “A realização de uma olimpíada de tribunais fortalece a Instituição TCU, uma vez que servidores valorizados desempenham de forma mais efetiva suas funções. Sendo assim, o papel do Sindilegis, como um sindicato diferenciado, é prosseguir na luta pela qualidade de vida do servidor por meio do incentivo e da produção de eventos dessa magnitude”, finalizou Barbosa.

Na opinião de Levy Avaloni, coordenador regional do Sindilegis na região Sudeste, esse evento desportivo propiciou, além de entretenimento, um entrosamento ímpar entre os servidores. Avaloni, que participou pela primeira vez de uma Olimpíada dos Tribunais de Contas do Mercosul, estreou com o pé direito: o TCU sagrou-se campeão da competição.

TCU Regionais

Dezoito servidores das Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União nos estados também participaram das competições da olimpíada e levaram medalhas para suas regiões. Muitos deles estão habituados a jogar as modalidades da Copa Sindilegis.

*Fonte: Milena Abrahão – Assessora da ASTCU

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