Em evento inédito, Palco Aberto revela veia artística de servidores do Legislativo e TCU com shows de música, literatura e exposições

“A arte existe porque a vida não basta.” A frase do poeta e escritor Ferreira Gullar ganhou ainda mais significado quando a sede do Sindilegis, sob uma energia contagiante, abriu suas portas para o ‘Palco Aberto: Festival de Talentos do Legislativo’. O dia 31 de outubro prometia ser inesquecível, e foi. O evento, que foi um tributo à expressão artística e ao talento dos servidores públicos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do TCU, encerrou com chave de ouro as comemorações do mês dedicado a esses trabalhadores, cuja data é celebrada em 28 de outubro. O espetáculo foi conduzido por dois apresentadores: o diretor de integração regional, Evaldo Araújo, e a diretora de atendimento da agência Flap, Carolina Guidotti.

A parceria entre o Sindilegis, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), com patrocínio do Banco de Brasília (BRB), transformou o prédio do sindicato em um grande palco cultural, deixando, por um momento, a política do dia a dia e dando espaço a artistas multifacetados. O espaço, decorado com luzes que capturavam a vibração dos talentos prestes a se revelar, se dividiu em dois palcos principais: o Palco Elisa Bruno e o Palco Pedro Mascarenhas. Cada nome, uma homenagem aos diretores do Sindilegis que estiveram à frente da organização do festival, tornando-o realidade.

Antes da primeira apresentação da noite, uma breve cerimônia de abertura reuniu os idealizadores do evento. Alison Souza, presidente do Sindilegis; Elisa Bruno, diretora de Comunicação do Sindilegis; Pedro Mascarenhas, diretor de Educação e Cultura do Sindilegis; Márcio Tancredi, diretor-executivo de Gestão do Senado; Maria Paula Lins, diretora de Inovação e Cultura do TCU; e Cleber Queiroz, diretor executivo de comunicação e mídia digitais da Câmara dos Deputados, compartilharam palavras de incentivo e orgulho. Em cada discurso, uma mensagem comum: a importância da cultura e a necessidade de espaços que promovam a arte e o talento dos servidores.

“Este evento é um sonho coletivo, uma grande parceria. Nada melhor do que a cultura, a educação, para que consigamos colocar pessoas diversas no mesmo ambiente, confraternizando”, declarou Pedro Mascarenhas. “Espero que seja um primeiro passo e que possamos ampliar iniciativas como esta para que os servidores se sintam cada vez mais pertencentes a esse universo”, completou.

Pontapé para o evento

O relógio marcava pouco mais de 18h quando a primeira artista subiu ao palco e a primeira nota foi entoada. Adalgisa Soares, a Gisa, com a sua voz e violão ecoou as canções “O Sol” e “Devolva-me”, lançando sobre o ambiente a mágica das notas musicais. Mas era só o começo. O festival prometia e entregou uma maratona de apresentações que se estendeu até mais de 1h da manhã. O encerramento ficou por conta do funk de Lady Cali, que levou o público a dançar até as primeiras horas da madrugada, provando que o Palco Aberto era, de fato, um festival de talentos múltiplos.

O evento trouxe declamação de poesia, apresentações de música e dança para todos os gostos. Um dos momentos mais vibrantes foi a apresentação do Grupo Areté Brasil, que conta com a servidora Sônia Baiochhi, da Câmara dos Deputados, como uma das dançarinas. O grupo, que já representou o Brasil em países como Itália e Colômbia, fez o público vibrar com espetáculos de danças brasileiras. “Foi uma sensação deliciosa ver o público vibrando e dançando com a gente. Uma linda iniciativa, e esperamos estar aqui nos próximos”, disse Sônia, com um largo sorriso de quem brilhou no Palco Aberto.

Outro momento marcante foi a estreia da dupla Amanda y Thiago, servidores da Câmara dos Deputados, que, embora nunca tivessem tocado juntos, impressionaram com a sintonia musical. Amanda na voz e Tiago no violão interpretaram canções de Elba Ramalho e Adele. “Não nos conhecíamos até o Palco Aberto nos unir,” contou Tiago, impressionado com a conexão que a música proporcionou e com toda a estrutura do Festival. Amanda, por sua vez, revelou: “Já temos outras apresentações em vista. Obrigada ao Palco Aberto por isso!”

O festival se despediu como começou: com alegria, entusiasmo e um desejo unânime de que esta seja apenas a primeira de muitas edições. O Palco Aberto revelou talentos, conectou artistas e provou que a frase do poeta Ferreira Gullar faz todo sentido. Definitivamente, a vida não basta sem a arte.

Confira a galeria de fotos aqui.

Compartilhe:

Veja também: