O que inspira você? Para o Sindilegis, muito de sua inspiração vem da dedicação, da resiliência e da força das mais de 5,5 mil mulheres que atuam na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Tribunal de Contas da União. Por esse motivo, nessa segunda-feira (18), o Sindicato promoveu uma série de ações – em conjunto com as três Casas – em celebração ao Mês da Mulher, com o objetivo de reconhecer e valorizar as servidoras.
A inspiração, substantivo feminino que remete ao ato de influenciar positivamente, foi a semente que germinou a campanha do Sindilegis para o Mês da Mulher. A ação buscou reconhecer o valor e a dedicação das servidoras, que inspiram diariamente com seu trabalho e determinação, enfrentando desafios em um mundo onde a luta por direitos e reconhecimento ainda é necessária.
Confira fotos da ação abaixo:
Pela manhã, no TCU, o Sindilegis presenteou as servidoras com espelhos, simbolizando o reconhecimento de sua importância e inspiração. Além disso, um grande espelho foi instalado no hall de entrada do tribunal com a frase “Nossa inspiração é você”, reforçando o apoio e admiração do sindicato pelas servidoras. Segundo Ana Paula, servidora do TCU, “a ação do Sindilegis foi um presente para nós, servidoras. O espelho com a mensagem ‘Nossa inspiração é você’ me fez sentir valorizada e reconhecida. É muito importante ter um sindicato que se preocupa com o bem-estar das mulheres e que luta pela igualdade no serviço público.”
Durante a tarde, as equipes do Sindilegis se posicionaram nas entradas dos anexos II e IV da Câmara dos Deputados e próximo à biblioteca do Senado Federal, no anexo II, onde também realizaram ações em homenagem às servidoras. A equipe do Sindilegis também percorreu alguns gabinetes e corredores das Casas Legislativas para divulgar a ação. Na Polícia do Senado, todas as servidoras presentes receberam o espelho com a mensagem. Carolina de Castro, policial legislativa do Senado, afirmou: “É um reconhecimento importante para todas nós, policiais legislativas.”
As ações foram realizadas em parceria com os comitês de pró-equidade, diversidade e inclusão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do TCU, demonstrando o compromisso do Sindilegis com a valorização das mulheres e a promoção da equidade de gênero no serviço público. Jairo Brod, servidor da Câmara dos Deputados, declarou: “A iniciativa do Sindilegis é fundamental para reconhecer o papel crucial das mulheres no serviço público. Como homem e filiado, me sinto orgulhoso de ver o sindicato promovendo ações que valorizam a igualdade e o respeito. O espelho com a mensagem ‘Nossa inspiração é você’ é um gesto simples, mas poderoso, que demonstra o apoio do Sindilegis às nossas colegas.”
Talk show “O TCU que queremos. Por todas. Por todos”
O Tribunal também realizou, na manhã de terça-feira, um talk show para discutir a participação feminina no setor público e os desafios da inclusão e da equidade de gênero, chamado “O TCU que queremos. Por todas. Por todos. Dia Internacional da Mulher 2025”.
A roda, composta por servidores da Casa, foi mediada pela jornalista Marina Machado e pelo apresentador Francisco Bosco, que levantaram discussões sobre a presença feminina no serviço público e os desafios das mulheres no mercado de trabalho.
Também participaram do evento o vice-presidente do TCU, ministro Jorge Oliveira, a procuradora-geral do Ministério Público junto ao TCU, Dra. Cristina Machado, e a coordenadora do Comitê de Equidade, Diversidade e Inclusão do Tribunal, Marcela Timóteo.
De acordo com Marcela, o encontro foi importante para homens e mulheres discutirem sobre como o ambiente de trabalho pode ser mais saudável para todos, partindo da reflexão das dificuldades femininas no dia a dia. “A gente não quer um contra o outro, a gente quer que todo mundo se una para que tenhamos um serviço público melhor e consequentemente um Brasil melhor para todos”, afirmou.
Já Dra. Cristina Machado, procuradora do Ministério Público junto ao TCU, afirmou que o evento foi muito importante para incentivar mulheres a buscarem cargos de liderança, que ainda são ocupados em sua maioria por homens. “Nós vivemos ainda em um país extremamente desigual, mas nós sabemos que homens e mulheres são igualmente competentes, então devemos ter a ampliação de oportunidades para elas”, disse.