Sindilegis trouxe exemplos práticos de como a tecnologia facilita o trabalho desempenhado por servidores
O Sindilegis, em parceria com a Bússola Tech, a Alesfe e a Aslegis, acompanhou os debates promovidos durante o fórum “LegisTech: P20 | Inteligência Artificial nos Parlamentos”. O evento, realizado na última quinta-feira (7), em Brasília, durante o 10º G20 Parliamentary Speakers’ Summit (P20), reuniu líderes parlamentares, especialistas e delegações internacionais para discutir a importância da inteligência artificial (IA) na modernização dos processos legislativos.
“É fundamental que a capacitação e o treinamento dos servidores sejam uma prioridade na implementação de novas tecnologias nos parlamentos”, afirmou André Galvão, secretário-geral do Sindilegis. “A participação direta dos servidores nesse processo é crucial para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma eficiente e que atenda às reais necessidades do trabalho legislativo.”
Pedro Garrido, presidente da Aslegis, reforçou a necessidade de capacitar o servidor para o bom uso dessas novas ferramentas tecnológicas, bem como a valorização do olhar humano nos processos: “A inteligência artificial pode ser uma grande aliada, mas nunca poderá substituir a sabedoria, a experiência e a capacidade de adaptação do ser humano”.
A conferência contou com a participação de diversas autoridades, como Kenneth Pugh, senador chileno; José Cepeda, membro do Parlamento Europeu; Duarte Pacheco; presidente honorário da União Interparlamentar; e Moises Benamor, da Organização dos Estados Americanos.
O evento abordou temas como o potencial da IA para aumentar a eficiência e a transparência dos processos legislativos, além de discutir os desafios e as oportunidades da implementação dessa tecnologia nos parlamentos. A expectativa é que a conferência inspire a criação de parlamentos mais modernos, inclusivos e digitais, capazes de atender às demandas da sociedade contemporânea.
“A inteligência artificial deve ser uma ferramenta a serviço do homem, e não o contrário. É preciso que tenhamos um olhar crítico e responsável sobre o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias, principalmente no combate à discriminação de gênero e de raça”, ponderou Cleide Lemos, presidente da Alesfe.