“Foi o amor que me curou”, diz servidora do Senado que venceu o câncer de mama

Aclair Alves tinha 59 anos na época do seu diagnóstico. Hoje, aos 63, a servidora dá uma verdadeira lição de vida

Em outubro de 2014, Aclair Alves realizou seus exames preventivos anuais. Para a servidora do Senado Federal, a saúde sempre foi o seu bem mais precioso. “Todos os anos eu faço a mamografia. Esse é um hábito que procurei incluir na minha rotina”, conta. Passados cinco meses, Aclair começou a sentir dores agudas no seio. “Apesar de ficar um pouco receosa, não me preocupei muito. Afinal, o câncer geralmente é uma doença muito silenciosa e não dói”.

A dor aumentou e, em outubro de 2015, a servidora resolveu conversar sua filha Vívian, que é médica. A especialista, preocupada com a mãe, solicitou uma nova mamografia que evidenciou uma mancha escura em um dos seios. “A minha médica resolveu investigar porque parecia suspeito”, completa.

Após uma nova bateria de exames, veio o diagnóstico: Alves estava com câncer de mama, o segundo tipo mais comum da doença em mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele. Para muitas pessoas, um resultado como este poderia ser encarado como uma sentença, mas não para a servidora que, aos seus 59 anos, já havia se provado uma sobrevivente. “Essa não foi a primeira vez que tive algum tipo da doença, Alguns anos antes eu tive um câncer de vulva, que é mais raro”, explica.

Aclair também não foi a primeira mulher de sua família a lidar com a doença: “Minha mãe, Iracema Alves, teve câncer de mama há 40 anos e foi um exemplo de combate. Isso porque quando ela ficou doente, o tratamento não era tão avançado e assertivo como hoje. Entendo a diferença que o fator genético faz, então sempre converso com minhas filhas sobre a importância da prevenção porque o diagnóstico precoce e o meu autocuidado salvaram a minha vida”.

A servidora não encarou o desafio do tratamento com pessimismo e, pelo contrário, buscou manter a positividade e o alto astral. “Em nenhum momento eu esmoreci. A queda dos meus cabelos também não me derrubou e ostentei a cabeça como estava, careca mesmo, afinal era parte da minha história. Continuei vaidosa com minha aparência e me cuidei”, afirma.

Para Alves, manter a perspectiva fez toda a diferença em seu tratamento: “Sei que não é nada fácil. Entendo também que cada organismo é único, mas a melhor maneira de enfrentar a doença é com otimismo! Eu fiquei cercada por meus filhos e meus amigos. O Senador Fernando Collor e meus colegas me deram todo o apoio. Isso fez toda a diferença para mim”.  Hoje, totalmente livre do câncer, Aclair conta que foi curada pelo amor dos que a rodeiam. A servidora ainda aconselha: “É preciso encarar e ser forte. Vai ter horas que você vai se sentir cansada, mas não pode esmorecer. Portanto, se você está em tratamento, seja guerreira e vá à luta. Ame muito e viva! A vida é muito boa de ser vivida”, conclui.

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