Iniciativa de servidores torna Câmara dos Deputados mais acessível às Pessoas com Deficiência

Dentro do site “Escola Virtual de Cidadania” da Câmara, um novo produto virtual, o Flux, oferece temas sobre democracia, cidadania e Legislativo de forma dinâmica e inclusiva

A equipe de Educação a Distância do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor), dirigido pela filiada ao Sindilegis Juliana Werneck, criou o Flux – espaço disponível no site da Escola Virtual de Cidadania (EVC) da Câmara, que busca oferecer uma experiência de aprendizagem fluida, interessante e inclusiva a todos que buscam por conhecimento sobre o papel do Legislativo e outros temas de educação para a democracia.

O Flux foi lançado oficialmente em agosto de 2018 e atualmente é responsável por 25% dos acessos dos conteúdos de Educação a Distância do portal. “A proposta é uma experiência atrativa e divertida. O nosso primeiro produto nesse espaço foi sobre o tema ‘inclusão, educação e trabalho’, que abordou a inserção de pessoas com deficiência nos contextos sociais do trabalho e, em particular, nas escolas de governo. O segundo foi sobre o papel das leis e outros temas estão vindo por aí”, explica Werneck.

“Quando assumi a Diretoria do Cefor, focamos no desenvolvimento e ampliação da educação a distância e da EVC, oferecendo produtos mais inovadores e acessíveis. O meu papel foi o de alavancar e patrocinar esse objetivo, mas credito à equipe técnica de EAD o sucesso da criação do Flux e dos outros ótimos produtos que estão disponíveis na EVC”, complementou.

Inclusão      

O Flux foi desenvolvido de forma amplamente acessível para as pessoas com deficiência, sobretudo as com deficiência visual e auditiva. O sistema conta com janela de libras para surdos falantes de libra, textos para os surdos oralizados e, além disso, o sistema é compatível com leitores de tela para cegos, com audiodescrição para imagens. Werneck explica que todo o conteúdo é testado antes de ser publicado, “temos um colega cego na equipe e ele tem contribuído muito neste processo”.

“Se temos um jogo, queremos que o cego consiga jogar da maneira mais próxima a que o vidente o faz. Então, temos tido esse cuidado por considerar que inclusão é dar acesso e dar acesso da melhor forma possível. Trata-se de um valor democrático relevante, que deve ser praticado e respeitado em nossas propostas educacionais”, finaliza.

O Sindilegis parabeniza a equipe do Cefor por essa iniciativa: “As pessoas estão vendo e gostando. São conteúdos de alta qualidade e imprescindíveis para a democracia”, disse o presidente Petrus Elesbão.

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