Laranjal do Sindilegis usa “suco de Paulo Guedes” para protestar contra a PEC 32

Ministro da Economia é, atualmente, um dos principais críticos aos servidores públicos e já chegou a chamá-los de “parasitas”

Dando continuidade à campanha “Não seja laranja desta PEC”, o Sindilegis e o Sindjus continuaram com as mobilizações contra a Reforma Administrativa durante esta semana, que contou com uma novidade: o suco de laranja com rosto e nome do ministro Paulo Guedes.

A ação também continuou com o nome e a foto de parlamentares estampando as garrafas, como de Bia Kicis (PSL-DF), Darci de Matos (PSD-SC) e Marcel Van Hattem (NOVO-RS), e teve como objetivo pressionar os deputados a votarem contra a proposta. Em relação à Guedes, o objetivo é sensibilizar o ministro a parar com reformas que atinjam duramente o servidor, como tem encampado nos últimos anos.

Na manhã de terça, os deputados que desembarcaram no Aeroporto de Brasília foram novamente recepcionados com as garrafinhas, além de faixas, panfletos, praguinhas, bandeiras e muita gritaria e pressão. A manifestação ocorreu em Brasília e outras 16 capitais, como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. À tarde – tanto na terça-feira quanto na quarta, a distribuição seguiu em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, onde 500 garrafas com suco de laranja foram entregues para quem transitava pelo local.

Já na quarta-feira pela manhã, a concentração foi na Superquadra da 302 norte, conhecida pelo grande número de residências oficiais de parlamentares. Com carro de som, bandeiras e muito suco de laranja, os deputados que passavam eram presenteados com a garrafinha do Sindilegis e Sindjus. Quem está contra a PEC 32/20 fez questão de se posicionar e demonstrar apoio aos servidores, como os deputados Waldenor Pereira, Paulão, José Guimarães e Alice Portugal.

“A luta continua e as mobilizações se manterão firme até que possamos derrotar de vez essa PEC. Nosso foco está semana foi no ministro Paulo Guedes, que tem se mostrado um dos mais interessados nessas reformas. E sem contar as diversas ofensas que já dirigiu aos servidores nos últimos anos”, apontou Alison Souza, presidente do Sindilegis.

Compartilhe:

Veja também: