O Sindilegis manifesta profundo pesar pelo falecimento de Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, ocorrido neste sábado (29), no Recife, aos 85 anos. Ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), também foi presidente do Tribunal entre 1995 e 1996. Vilaça dedicou a vida ao serviço público, à cultura e à promoção do conhecimento, deixando uma marca indelével na administração pública brasileira.
Natural de Nazaré da Mata (PE), construiu uma trajetória admirável como professor, advogado, jornalista, ensaísta e poeta. Na área pública, destacou-se por sua atuação no TCU, cuja contribuição foi fundamental para o fortalecimento do controle externo e para a defesa do interesse público.
Imortal da Academia Brasileira de Letras desde 1985, ocupando a cadeira nº 26, também presidiu a instituição em dois períodos. Além da sólida carreira jurídica e acadêmica, deixa uma vasta e respeitada produção literária, com obras como “Nordeste: Secos & Molhados” e “O tempo e o sonho”.
Viúvo de Maria do Carmo Duarte Vilaça, ele teve três filhos — Marcantônio, Rodrigo Otaviano e Taciana Cecília. Inclusive, o espaço Marcantonio Vilaça no TCU recebe esse nome em homenagem a Marcantônio, que faleceu prematuramente no ano 2000.
Atendendo ao seu desejo, Marcos Vilaça será cremado em Recife, e suas cinzas serão lançadas ao mar da Praia de Boa Viagem.
Neste momento de dor, o Sindilegis se solidariza com familiares, amigos e colegas, reconhecendo e homenageando a história de vida e o exemplo público que Marcos Vilaça deixa para todos.
