“Poesias cotidianas” é obra do servidor Suprecílio Barros, policial legislativo da Câmara dos Deputados
“Um dia haverá um Mundo em que os Homens se darão as mãos; Onde as guerras serão apenas história. Onde a paz reinará (…). O verso da poesia “Aspiração” poderia ter sido escrito por qualquer um, afinal, expressa um anseio quase universal. Mas saiu do tinteiro de Suprecílio Barros, servidor da Câmara dos Deputados e autor do livro “Poesias Cotidianas: a realidade em versos e rima”, que acalenta o leitor entusiasta da boa literatura, da escrita com alma.
O livro é o primeiro publicado pelo policial legislativo, que nos corredores do Congresso Nacional também encontra inspiração. Amor, solidão, política, fome e violência doméstica são apenas alguns dos temas retratados nos versos de “Poesias Cotidianas”, que se estendem por quase 100 páginas que despertam diferentes emoções. Nada foge aos olhos observadores de Barros, que, como bom poeta, é um espectador da vida.
Como surgiu o gosto pela escrita?
Desde muito cedo, despertei o gosto pela literatura, em especial pela poesia. Por volta dos 16 anos comecei a rabiscar meus primeiros versos. Não eram muito bons, mas continuei mesmo assim, persisti. Aos poucos fui aprimorando a arte. Além disso, escrever acalmava um pouco a inquietude da adolescência.
De onde surgiu a ideia de escrever um livro?
Ainda na adolescência, quando comecei a fazer os primeiros rabiscos, e na vida adulta, comecei a colocar no papel as inspirações que foram surgindo e guardando as melhores, especialmente aquelas que tratavam dos aspectos vitais da realidade. Fui acumulando versos e chegou o momento de colocá-los em um livro.
Por que optou pela poesia?
A poesia tem uma característica especial em relação aos demais gêneros literários: ela consegue radiografar a realidade, mesmo sendo algo muito complexo, quiçá por isso seja maravilhosa. E o melhor, ela o faz valendo-se de aspectos simbólicos, essenciais para o poeta poder expressar bem os sentimentos, os sofrimentos e as mazelas humanas. Talvez por isso eu tenha escolhido a poesia.
As poesias do livro giram em torno de algum tema específico?
Os poemas do livro têm como matéria prima principal a realidade humana, expressa nos seus mais diversos matizes. Logo, tratei de variados assuntos: solidão, amor, paixão, corrupção, política, fome, miséria, trabalho infantil, violência doméstica, violência urbana, terrorismo, cultura, inovação tecnológica e muitos outros.
A sua profissão tem alguma relação com a poesia? Te inspira de alguma forma?
Muito embora a minha profissão não seja afeta à área literária, ela me possibilita que eu conheça tanto os aspectos bons quanto os aspectos maus do ser humano. Isso, de certa forma, ajuda-me na hora de escrever poesia, uma vez que a visão de mundo fica mais heterogênea.
Há planos para outras publicações?
Sim. Espero que as inspirações continuem vindo e me tragam novos poemas. Poemas bons são aqueles que surgem de forma espontânea, cabendo ao poeta apenas transcrevê-los para o papel.
Onde adquirir o livro?
O livro pode ser adquirido no site da Editora Dialética, nas versões física e digital.
Para comprar, clique no link: https://sindilegis.org/Compreaqui
