Registros de 4 de agosto de 1990 resgatam homenagens a Francisco das Chagas Monteiro, primeiro presidente do Sindilegis, em plenário do Senado

Registros do Diário do Congresso Nacional de 8 de agosto de 1990 resgatados pela equipe do Sindilegis encontraram um momento memorável para a história da instituição: uma homenagem feita em plenário do Senado Federal ao primeiro presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e TCU, Francisco das Chagas Monteiro, quatro dias após seu falecimento, ocorrido em 4 de agosto do mesmo ano.

No dia 8 de agosto, o Senado Federal registrou diversas manifestações de pesar pelo falecimento de Francisco em plenário – e muitos exaltando sua atuação para com os funcionários públicos. O então senador Jutahy Magalhães declarou: “Em função de suas qualidades, Monteiro, na presidência do Sindilegis, manteve sempre um diálogo sério com a Alta Direção do Senado Federal, em busca da valorização dos servidores da Casa, da identificação e punição dos funcionários fantasmas – cuja má fama prejudica todos os bons funcionários do Legislativo – e da recuperação da imagem do Poder Legislativo.”

Outros senadores também se pronunciaram, entre eles Pompeu de Sousa, Humberto Lucena e Nelson Carneiro Pompeu de Sousa, esse último à época presidente do Senado Federal, que afirmou: “Como senador, não poderia deixar de vir ao Plenário posicionar-me pela morte de Francisco das Chagas Monteiro, presidente do Sindilegis, onde vinha tendo brilhante atuação, deixando um exemplo para toda a sua categoria profissional.”

Legado permanente

Atualmente, o nome de Francisco das Chagas Monteiro batiza a principal sala de reuniões do Sindilegis — um gesto simbólico, mas significativo. O espaço é usado para deliberações estratégicas e encontros que dão continuidade ao espírito combativo e ético que ele imprimia à instituição. “Nosso primeiro presidente foi um marco na história do Sindilegis. Sua dedicação e coragem nos inspiram até hoje. Lutou por valorização, justiça e transparência, e é exatamente isso que seguimos defendendo”, afirma o diretor interinstitucional, Eduardo Lopes.

Mesmo após três décadas e meia de sua partida, a memória de Monteiro segue presente entre os colegas, amigos e novas gerações de servidores que reconhecem nele uma referência de integridade e compromisso com a coisa pública.

Sobre Francisco

Francisco das Chagas Monteiro nasceu em 13 de novembro de 1950, em Regeneração (PI), filho de José Gomes Monteiro e Luiza Ribeiro Monteiro. Faleceu em 4 de agosto de 1990, em Taguatinga (DF), aos 39 anos, onde foi sepultado. Durante seu período na presidência do Sindilegis, Monteiro articulou canais formais de diálogo com a alta direção das Casas Legislativas. Defendeu a valorização dos servidores, atuou contra práticas irregulares na administração interna e participou do debate sobre a imagem institucional do Poder Legislativo.

Confira o recorte do Diário do Congresso na íntegra aqui.

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