A visitação ao viveiro do Senado encerrou na sexta-feira (6) a Semana do Meio Ambiente no Congresso Nacional. A semana reuniu uma série de ações realizadas em parceria com a Câmara dos Deputados e teve como objetivo promover a educação ambiental de funcionários para a importância da sustentabilidade. No Senado, os eventos foram promovidos pelo Núcleo de Coordenação de Ações Socioambientais, em conjunto com o Programa Senado Verde.
Foram abertos dois dias de visitação ao viveiro, na quinta-feira (5) e na sexta-feira (6), às 10h e às 15h. A principal contribuição do viveiro para o meio ambiente é o sistema de compostagem, em que o material orgânico é armazenado em caixas e transformado em adubo, pelo processo de decomposição. Hoje, 95% dos restos orgânicos gerados no Senado vão para o viveiro. A produção anual de adubo é de 70 toneladas, proporcionando economia de R$ 30 mil ao ano.
De acordo com o servidor Mário Viggiano, coordenador e idealizador do projeto, a ideia de construir o viveiro surgiu em 2007, com a finalidade de equilibrar a quantidade de gás carbônico produzido.
– Qualquer atividade humana gera gás carbônico. Nós absorvemos oxigênio e liberamos gás carbônico. As plantas fazem o contrário: elas respiram gás carbônico e liberam oxigênio limpo. Então, a solução que encontramos foi a de plantar, pois a planta funciona como filtro – explicou Viggiano.
O viveiro conta ainda com sistema fotovoltaico, que converte a energia do sol em energia elétrica; aproveitamento da água da chuva; e tratamento do próprio esgoto, que não é lançado na rede púbica. A construção do local também foi baseada no conceito de sustentabilidade: os tijolos são feitos com a terra do local e não passam pelo sistema de queima, os vidros são reaproveitados e a madeira é de reflorestamento.
Além de flores e mudas de árvores, são plantadas ervas aromáticas como tomilho, manjericão e alecrim, que foram utilizadas em outra ação da Semana do Meio Ambiente: a oficina de fitoterápicos. Os participantes aprenderam a fazer xampus de tomilho e de manjericão. As aulas foram ministradas pelo técnico fitoterápico Ayrton Barbosa, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Segundo Andréa Bakaj, gestora do Núcleo de Coordenação de Ações Socioambientais, a oficina foi uma experiência muito gratificante.
– As ervas contêm óleos essenciais de fabricação bem simples, cada uma com uma função para o nosso organismo. As pessoas novamente estão em busca da fabricação caseira dos produtos e com isso demonstram uma preocupação maior com o meio ambiente.
Oficina de reciclagem
Sob um toldo armado no gramado entre o Interlegis e a Gráfica do Senado, 60 pessoas, entre servidores e funcionários terceirizados, participaram de uma oficina em que aprenderam a confeccionar embalagens para presente e caixas porta objetos.
Além de conscientizar os participantes sobre a possibilidade de transformar material de descarte em objetos finos e bem acabados, a oficina de reciclagem também contribuiu para que pessoas de baixa renda adquirissem novas habilidades e, assim, encontrassem uma oportunidade de aumentar seus rendimentos.
O evento ocorreu em parceria com o Sesc, que promoveu a monitoria, e teve apoio do Sindilegis, que forneceu refeições.
Autor: Agência Senado
Fonte: Agência Senado
