Servidores das três Casas se unem ao Sindilegis para debaterem soluções à ampliação do teletrabalho

Medida é para resguardar saúde da categoria tendo em vista o crescente número de casos de Covid-19 no Congresso Nacional e TCU

Em busca de fortalecer a luta contra o coronavírus, o Sindilegis reuniu representantes dos servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União para pensarem estratégias e soluções com o objetivo de dar encaminhamentos sobre o teletrabalho para as Administrações das Casas.

A modalidade de trabalho a distância tem se mostrado uma ferramenta eficaz no desafio de proteger e resguardar os colaboradores das Casas Legislativas, tendo em vista que, a cada dia, mais e mais colegas são acometidos pelo vírus da Covid-19. Entretanto, existe hoje uma limitação das Casas para liberar os servidores a adotarem esse tipo de atividade remota.

Na ocasião o Sindilegis foi representado pelos diretores Helder Azevedo, Fátima Mosqueira e Magda Helena. A reunião também contou com membros das entidades Unalegis, Aslegis, Auditec, Comsefe, ANTC, Assefe, Alesfe, Ascade e Una-TCU. Fátima afirmou que o Sindicato e as entidades têm envidado esforços junto à Direção da Câmara, do Senado e do TCU a fim de minimizar as contaminações e óbitos. Contudo, reafirmou a preocupação com a saúde da categoria tendo em vista que muitos colaboradores, em especial os terceirizados, vêm trabalhando presencialmente desde o início da pandemia.

O diretor Helder Azevedo relembrou que a luta do Sindilegis pelo teletrabalho é antiga e que a diretoria anterior, presidida por Petrus Elesbão, havia se encontrado com o então presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para pedir celeridade nos estudos que a Casa vinha fazendo sobre a implementação da modalidade. “Esse estudo precisa ser prioritário neste momento”, afirmou.

Ao final da reunião, o Núcleo de Articulação Política do Sindilegis compilou os encaminhamentos que serão dados, frutos da reunião. Ficou acordado que as entidades irão: solicitar uma audiência virtual com o Primeiro-Secretário e/ou DG das Casas; enviar ofício coletivo reforçando a necessidade de se seguir as regras sanitárias; solicitar um mapeamento técnico para viabilizar o aumento do percentual de teletrabalho dos servidores; fazer uma campanha educativa para conscientizar todos os colaboradores a usarem máscara e álcool em gel e manter o distanciamento social, implementar maior divulgação de campanhas de conscientização a favor das medidas de proteção dos servidores e colaboradores; entre outros.

Outra sugestão crucial que será levada adiante é a sugestão de criação de uma Comissão composta por membros da alta Administração das Casas para monitoramento e fiscalização tanto das regras de biossegurança quanto das sugestões encaminhadas pelas entidades.

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