Servidores sanam dívidas sobre vantagens e desvantagens de migrar para a Funpresp

Na tarde da última segunda-feira (7), o Sindilegis realizou o 3Ìâå¡ Fírum Sindilegis em Debate, repetindo o tema de sua segunda edição: Vale a pena migrar para a Funpresp?. O evento ocorreu no Auditírio Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, que ficou lotado. O auditor do TCU Fernando Maranho foi o convidado a falar sobre a questão.

O Fírum foi aberto com a presença do presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, dos vice-presidentes Paulo Martins, Paulo Cezar Alves e Paulo Zarranz, além dos diretores Helder Azevedo e Magda Helena, e o diretor de Departamento Pessoal da Câmara dos Deputados, Fernando Bastos. 

Esse evento é de extrema relevância para que os servidores saibam discernir o melhor caminho diante das opções atuais sobre a Previdência e, numa análise maior, dos diversos cenários que podem vir a ocorrer no futuro, afirmou o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão. 

O palestrante Fernando Maranho se especializou na Funpresp apís ele mesmo ter dívidas sobre o que faria diante da possibilidade de migrar ou não para o Regime de Previdência Complementar. Ele afirma que cada caso exige uma análise específica e, por isso, se dedicou a criar uma tabela que calcula e possibilita ao servidor verificar questões como a renda líquida total para aposentadoria e situações como pensão por morte ou invalidez.  (Clique aqui para ter acesso à planilha de análise – versão atualizada)

Além disso, Maranho destacou os riscos apresentados pelo Regime Príprio, Regime Geral e Regime Complementar e simulou casos específicos. Segundo ele, há três situações comuns: a primeira, uma previsão de perda na renda líquida diante da migração; o segundo caso equaliza o ganho e, num terceiro caso, há um ganho com a migração e adesão à Funpresp.  é bom que se considere a migração contando com as novas regras do Regime Previdenciário, que deve sofrer modificações no futuro, analisou Maranho. 



Aumento de contribuição

Paulo Cezar Alves, vice-presidente do Sindilegis para a Câmara, contou aos participantes que a diretoria do Sindicato esteve, na manhã desta segunda-feira (7), com os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Hélio José (PROS-DF) para impedir que o PL 395/17 vá adiante. O PL tem o objetivo de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores ao teto de 22%. Os servidores demonstraram sensibilidade e disposição para auxiliar o Sindilegis em mais essa luta.

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