Ao menos cinco cidades registraram atos contrários à Reforma Administrativa; protestos também ocorrerão em frente à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6)_
Música, batucada, cantoria e muita resistência. Quem passou pelo Aeroporto Internacional de Brasília na manhã desta terça-feira (5) se deparou com uma grande movimentação no setor de desembarque. Acompanhados por uma bateria de samba, centenas de pessoas manifestaram contra a Reforma Administrativa (PEC 32/20), pedindo a rejeição completa da proposta. O presidente do Sindicato, Alison Souza, e as diretoras Fátima Mosqueira e Magda Helena se engajaram no movimento, com faixas e bandeiras, para marcar repúdio contra a chamada PEC da Rachadinha.
O Sindilegis se uniu ao Sindjus, à Nova Central Sindical, à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), ao SindMPU, à UNACOM Sindical e demais entidades filiadas ao Fórum das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) para recepcionar os parlamentares que chegavam à cidade para a semana legislativa. “Estamos aqui para deixar claro o nosso posicionamento contra essa proposta absurda, que retira o acesso da população mais vulnerável a serviços fundamentais, sem perspectiva de melhorias”, explicou a diretora de Relações Interinstitucionais do Sindicato, Fátima Mosqueira.
O público presente gritava palavras de ordem, como “se votar não volta”, em alerta para deputados e senadores que ainda não se posicionaram com relação à proposta. Além de Brasília, outras cidades também registraram protestos, como Rio de Janeiro, São Paulo, Teresina, Salvador e Recife.
Manifestação seguiu à tarde na Câmara dos Deputados
O sol forte e a alta temperatura não impediram os manifestantes de comparecerem, nesta terça-feira (5), em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados para, mais uma vez, lutarem pela rejeição da PEC 32/20.
Durante o ato, centenas de pessoas empunhavam bandeiras, faixas, palavras de ordens e pediam, em uníssono, a não aprovação da Reforma Administrativa. Alguns parlamentares contrários à proposta foram até o local e discursaram para os manifestantes.
A mobilização em frente à Casa Legislativa aconteceu pela terceira semana consecutiva e vai continuar até que a reforma seja derrotada definitivamente