Sindilegis, em parceria com Sindjus-DF, aumenta pressão em campanha contra a PEC 32

Ao intensificar atuação em combate a PEC 32, o sindicato destaca que a Reforma Administrativa só amplia o poder de políticos e favorece a corrupção

O movimento nacional contra a PEC 32 intensifica a sua atuação e pressiona ainda mais o Governo e sua base de apoio no Congresso contra a reforma administrativa, também conhecida contra PEC da Rachadinha. A cada dia, torna-se mais evidente que a proposta colocada em votação não tem como objetivo a modernização e a melhoria dos serviços públicos, tampouco a economia ao erário propagada por seus autores. Na verdade, abre ainda mais espaço para indicações políticas e escancara as portas para práticas de corrupção, como as “rachadinhas”.

A propósito, as verdadeiras intenções da Reforma Administrativa foram desmascarada pela assessoria legislativa do Senado Federal em uma nota técnica que concluiu: “a PEC 32/2020 apresenta diversos efeitos com impactos fiscais adversos, tais como aumento da corrupção, facilitação da captura do Estado por agentes privados e redução da eficiência do setor público em virtude da desestruturação das organizações. Por sua vez, os efeitos previstos de redução de despesas são limitados, especialmente no caso da União.”

Esses aspectos nocivos da proposta, corroborados na nota divulgada pela Casa Legislativa, serviram de amparo para a nova fase da campanha do Sindilegis contra a PEC 32/2020. A partir do mote “NÃO É REFORMA. A PEC 32 É O MARCO REGULATÓRIO DA CORRUPÇÃO”, o sindicato, em parceria com o Sindijus-DF e o Movimento Basta!, veicula outdoors, frontlights, painéis e telas digitais em todo o Distrito Federal, além de Acre e Rondônia, confirmando a posição contrária a reforma. Ao todo, a campanha conta com 942 mídias.

No Distrito Federal são 15 frontlights e nove painéis de LED nas principais vias da capital e do entorno, como Samambaia, Águas Claras, Gama, Plano Piloto e Sobradinho, e três painéis digitais na rodoviária do plano piloto. Há ainda 107 totens na Rodoviária do Plano Piloto, 192 telas digitais nas estações do Metrô-DF e 608 telas digitais dentro dos trens.

“A PEC 32 não só não traz economia aos cofres públicos como escancara as portas do serviço público para a ingerência política. A PEC 32, de reforma, não tem nada. Zero! A PEC 32, do jeito que está, apenas facilita a vida dos corruptos e dos maus gestores. Precisamos mostrar isso para os brasileiros de forma simples e direta.”, reforça Alison Souza, presidente do Sindilegis.

Atualmente, a PEC 32 está em tramitação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. A previsão é que no dia 25/8 ocorra a última audiência sobre a proposta antes de ir à deliberação no âmbito da Comissão.

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