Sindilegis enaltece contribuição de entidades para o esporte olímpico nacional

A diretora do Sindilegis Fátima Mosqueira participou de uma audiência pública na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. O debate aconteceu na tarde da última quarta-feira (23) e reuniu dirigentes de clubes sociais e esportivos, sindicatos e federações de clubes de todo o Brasil. 

Créditos: Paulo Geovane

A Comissão discutiu o Projeto de Lei nº 6718/2016, que altera o montante de recursos provenientes das loterias para a formação de atletas de base, olímpicos e paralímpicos. Atualmente, os clubes recebem 0,5% dos recursos brutos arrecadados. Em 2017, esse percentual somou R$ 61 milhões. Os representantes das associações esportivas solicitaram que o valor seja dobrado.

Fátima, que também é presidente da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), destacou o trabalho realizado por entidades representativas de servidores públicos: Temos os exemplos das APCEF’s e AABB’s que têm unidades em todo o Brasil para desenvolver ações. Então eu peço uma atenção especial para essa questão. A diretora ressaltou importância do projeto para o desenvolvimento do esporte no país. A Ascade atualmente tem sí uma unidade do clube esportivo, mas auxiliamos na formação de base dos atletas com o intuito de ajuda-los em sua escalada ao topo. Muitos chegam diante de nís, pedindo ajuda com o Ì¢‰âÂèÏpires na mãoÌ¢‰â‰ã¢, e somos capazes de testemunhar sobre as dificuldades em suas jornadas, disse.

Para o presidente da Comissão, o deputado Alexandre Valle (PR-RJ), existem outros desafios a serem superados: “O que nís queremos é que haja efetivamente uma fiscalização muito maior sobre esses recursos.

Segundo o presidente da Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes), Edson Garcia, aproximadamente 80% dos atletas olímpicos têm vínculo com os clubes. Edson explicou como é feito o repasse: “Dez por cento vão para o esporte escolar, 5% para o esporte universitário, 15% para o paraolímpico. Nís gastamos no máximo 20% em despesa administrativa. Conclusão: sobram 50% para o esporte olímpico.

O projeto

O texto é de autoria dos deputados César Halum (PRB-TO), Evandro Roman (PSD-PR), Andres Sanchez (PT-SP), Arnaldo Jordy (PPS-PA) e Roberto Gíes (PDT-AP) e foi apresentado no Plenário da Câmara em dezembro de 2016.

A votação do PL estava prevista para acontecer ainda essa semana, mas foi adiada graças a um pedido de vista coletivo impetrado pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Flávia Morais (PDT-GO) e Leonardo Picciani (MDB-RJ).

Com informações da Agência Câmara.

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