A ação do Sindicato convidará deputados e senadores a se posicionatem na luta contra o feminicídio, a violência doméstica, a desigualdade salarial e ao machismo em geral
Usando o debate sobre o porte de armas como gancho, o Sindilegis preparou uma grande campanha para celebrar o Mês da Mulher: ao invés da arma que mata, teremos a campanha “Armas contra o machismo!”, desconstruindo os signos de objetos, agora voltados para a luta contra a desigualdade salarial, os padrões de beleza, a violência doméstica e o feminicídio.
Os parlamentares foram convidados a se posicionarem hoje (27), a partir das 14h, no Salão Verde do Congresso Nacional.
“Não há um dia ou mês para essas lutas. Elas são constantes. O Sindilegis sabe disso! Mas utilizamos o fim do mês da Mulher para enfatizar nosso posicionamento como entidade nesta questão tão importante e chamar a atenção dos parlamentares e servidores para os avanços necessários”, afirma o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão.
O convite é para que senadores, deputados e servidores vistam aventais e empunhem as “Armas contra o machismo”, como colheres, vassouras e espanadores.
A escolha por elementos do cotidiano que carregam um certo peso simbólico não foi à toa. A vassoura, por exemplo: antes um símbolo dos afazeres domésticos (estereótipo tipicamente machista de que apenas mulheres podem desempenhar tais tarefas), vira nesta campanha uma “arma para varrer a desigualdade para longe!”. É uma desconstrução desses símbolos e do próprio significado da arma.
Outro exemplo é a colher. Na campanha, ela se torna uma arma quando questionamos a máxima de que” em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”. Com a campanha “Armas contra o machismo”, convidamos a todos que testemunharem agressões a se intrometer sim e evitar tragédias ainda maiores!
Além da ação no Congresso, o Sindilegis também lançará a campanha virtualmente na página do Facebook (Sindilegis Oficial) e no Instagram (@SindilegisOficial).
É importante lembrar que o Sindilegis foi premiado em 2018, pela Lisbon Awards Group, no Prêmio Lusófonos de Criatividade com a campanha “Florzinha é bom, mas direitos iguais é melhor!”, que chamava atenção ao fato do Dia das Mulheres serem voltados para mimos, mas ser uma data voltada para a luta de direitos e avanços. Este ano o convite da entidade é que todos gritem: Xô Machismo!
