Sindilegis se reúne com servidores e presidentes das entidades representativas do TCU para debater construção de plano de carreira

Na última quinta-feira (24), seguindo programação de eventos planejados com os grupos de trabalho criados para discutirem os novos planos de carreira das três Casas, o Sindilegis se reuniu com servidores e presidentes das entidades representativas de classe do Tribunal de Contas da União para tratar das peculiaridades da categoria.

O vice-presidente para o TCU, Reginaldo Coutinho, conduziu a reunião e todas as reinvindicação dos participantes foram registradas para análise e formulação de propostas de solução pelo grupo de trabalho instituído pelo Sindilegis.

Eduardo Rezende, presidente da Auditar; Wilson Figueiredo, presidente da UnaTCU; Gustavo Nagel, presidente da Audtec; e Nivaldo Dias, presidente da AudTCU apresentaram algumas percepções acerca do tema e foram unânimes em dizer que os servidores precisam avançar, como categoria, nas questões afins a cada cargo, elegendo a recomposição salarial como a pauta mais urgente a ser perseguida.

“Esse movimento encabeçado pelo Sindilegis é fundamental para reforçar a união das entidades para que possamos trabalhar com mais afinco pelas demandas comuns a todos os servidores do Tribunal”, avaliou Rezende.

Segundo Nivaldo Dias, “esse é um tema que teria impacto na vida da maior parte dos servidores do Tribunal que vêm amargando a perda de poder aquisitivo de mais de 30% diante da corrosão inflacionária e crise financeira enfrentada no país”.

A criação de uma mesa de discussão interna permanente para manter diálogo com a administração da Corte de Contas (cumprimento da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – OIT) também foi levantada no debate.

Para Wilson Figueiredo, além disso, é necessário pleitear a reposição de profissionais por meio de novos concursos, além da devida adaptação da carreira para a realidade do TCU, é uma maneira de se manter o nível de excelência pelo qual o trabalho da instituição é comumente conhecido.

Reginaldo Coutinho pontuou que o momento requer união: “Essa unidade entre nós servidores, bem como das entidades representativas das carreiras da Casa, será fundamental para que conquistemos nossos objetivos comuns. Por isso é muito gratificante ver todos empenhados em contribuir para a construção de um plano de carreira sólido e que valorize o potencial dos profissionais que atuam no Tribunal de Contas da União”.

Mantendo-se como prioritária a decisão pelo trabalho coletivo em prol da recomposição das perdas salarias e construção do novo plano de carreira, ficou acertado entre os participantes que os temas a serem deliberados de forma coletiva pelas entidades são:

• questão remuneratória (reajuste na tabela de vencimento básico).
• aumento de benefícios (gratificações e auxílios).
• gestão por resultado (avaliação de desempenho).
• modalidade de trabalho (presencial e teletrabalho).
• mesa permanente de negociação (Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – OIT).
• saúde e meio ambiente de trabalho.
• previsão de aposentadorias e novos concursos.
• nível superior para técnicos.
• rubricas consideradas verbas indenizatórias em outras categorias.
• ações administrativas e jurídicas dos servidores da Casa.

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