Desde o dia 15 de setembro, o Sindilegis tem fiscalizado de perto todas as sessões plenárias noturnas realizadas na Câmara dos Deputados. A intenção é garantir que a decisão de fazer cortes de horas extras e restringir o número de servidores habilitados a receber remuneração pelo trabalho excedente ao expediente não beneficie alguns em detrimento dos servidores ou trabalhos legislativos, e muito menos se transforme em abrigo espúrio para apaniguados políticos.
Por isso, o Sindicato protocolou o Ofício nº 239/PRES/2015, na Primeira-Secretaria, solicitando à Administração da Câmara dos Deputados (Aproge/DG) o estudo realizado pela Casa sobre o número de servidores que recebiam horas extras, o quanto era gasto por sessão noturna e os horários de saída e entrada dos servidores e secretários parlamentares. O levantamento serviu de base para que a Casa decidisse pela limitação das horas extras.
“Imagine se todos nós, ao chegar ao fim do expediente, simplesmente levantássemos e fôssemos embora?! Sabemos que não é bem assim. Muitas vezes a necessidade de permanecer é essencial para o bom andamento do processo legislativo. Nosso trabalho como Sindicato que representa e defende os interesses dos filiados permanece intenso. Nosso esforço agora é voltado para acompanhar e entender melhor as intrigantes decisões proferidas pela Administração da Câmara nos últimos tempos”, enfatiza o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão.
O Sindicato já havia protocolado alguns ofícios na Primeira-Secretaria requerendo dados das viagens internacionais, das verbas indenizatórias e das sessões noturnas dos dias 15, 16 e 17 de setembro.
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