Com muita raça, Rio de Janeiro se consagra o grande campeão do futebol da Copa Sindilegis

Na tarde desta sexta-feira (11), os atletas e torcedores da VII Copa Sindilegis/TCU se reuniram, no Aeroclube, em Natal – RN, para últimas e tão esperadas partidas dos jogos de futebol. Belos passes, lances arriscados, algumas faltas e muitos gols foram as marcas das disputas entre os times. Na final, a Secex Rio de Janeiro venceu a disputa e se sagrou como grande campeão do futebol.

Uma das semifinais foi disputada entre Tocantins e Acre. A garra dos competidores e o esforço dentro de campo tornaram o jogo acirrado. A defesa de ambos os times não vacilou, e o resultado não veio. A grande polêmica da partida foi um gol, feito pelo camisa 6 José Luiz, do Tocantins, que foi anulado pelo juiz. O desejo da vitória também levou o jogador Leomar Lustosa, do Acre, a ir com fome demais à bola e resultou em um cartão amarelo.

Apesar da atitude dos jogadores, o jogo terminou no 0 a 0 no tempo regular e a decisão foi para os pênaltis. Porém, mais uma vez, a defesa não deu chance para os competidores e, a cada chute, a bola era espalmada pelos goleiros. Mas, no final, um gol do Tocantins garantiu a vitória do time, que se classificou para a final.

Em seguida, Paraná e Rio de Janeiro disputaram a outra semifinal e, mais uma vez, a atitude guerreira dos jogadores dominou em campo. A tática lógica do Rio de Janeiro, contra a experiência e o domínio de jogo do Paraná fizeram a partida se tornar eletrizante. Na torcida, gritos de incentivo para ambos os times agitavam a competição.

Mais uma vez, a defesa afastou todas as bolas. Apesar do domínio do time carioca na partida, os paranaenses se superaram e não se intimidaram diante da tática dos adversários. A decisão dessa disputa também foi para os pênaltis, que foram recheados de gols. Porém, na cobrança do jogador Paulo Nagel, do Paraná, o goleiro do Rio de Janeiro defendeu e garantiu a vitória para a equipe.

“Tínhamos uma perspectiva de chegar até a final, porém encontramos uma equipe do Rio de Janeiro muito boa. Imaginávamos inclusive que não passaríamos dessa fase. Eu tive a infelicidade de perder o pênalti, poderia ter dado continuidade ao torneio para nosso time, em compensação não foi possível. Paraná teve três títulos e um vice. Então as equipes vêm se preparando mais, e fazem muito bem, para ganhar do campeão. Em toda competição é assim e isso engrandece o desafio”, comemorou Nagel, da Secex Paraná.

Com a derrota, Paraná e Acre seguiram então para a disputa pela terceira colocação e, apesar do cansaço dos jogadores em virtude das disputas sequenciais, a apatia passou longe dessa partida. Em uma conversa breve antes do jogo, ambos os times traçaram novas estratégias para superar a tática do adversário e para realizar troca de peças a fim de garantir o bronze.

Uma mudança nítida dentro de campo foi o ataque dos times, que partiram para cima ansiando pelo gol, mas a cada lance as retrancas defendiam. Mas uma falta sofrida pelo Paraná, na grande área, deu brecha para o time chutar para o fundo da rede – o gol do Jurez, camisa 16 do Paraná, abriu o placar no segundo tempo.

Acre não se abateu e foi com fome à bola. O excesso de dureza das jogadas, inclusive, fez com que o jogador Alison Souza fosse expulso da partida. Ao final do jogo, Josias, camisa 5 do Acre, empatou, levando, mais uma vez, a disputa para os pênaltis – 3 a 2 para o Acre na final, que se classificou como terceiro colocado.

“Apesar de nossa unidade ser pequena e termos que contar com o auxílio de outras equipes para montar o time, conseguimos chegar às finais, então essa conquista tem um gosto ótimo”, comemorou o jogador Claudivan Costa, do Acre.

“O nível técnico estava bem equilibrado. No primeiro tempo tivemos três boas oportunidades para abrir o placar, mas no segundo eles reagiram e balancearam as ações e ambos estavam com grandes chances de serem campeões. Perdemos por detalhes”, lamentou Gustavo Nascimento, também do Acre.

A grande final, disputada entre o Rio de Janeiro e o Tocantins – vencedor da última Copa Sindilegis – foi um clássico. Logo no primeiro tempo, o jogador Renilson, camisa 9 do Tocantins, abriu o placar. A partir deste momento, a entrega ao jogo pelos atletas do Rio de Janeiro foi total. Eles se esforçaram para atacar, defender e por a bola no gol. Ainda no primeiro tempo, o jogador Regis, camisa 2 do Rio de Janeiro, foi com tudo contra o Tocantins e marcou gol para o time. O primeiro tempo terminou empatado em 1 a 1.

No segundo tempo, os jogadores já demonstravam sinais de cansaço, mas o Rio de Janeiro dominava a defesa e marcava adiantado. Os jogadores cariocas ampliaram a presença no meio e reduziram o domínio do Tocantins. Por fim, em uma troca de passes perfeita, Michel Cohen, camisa 10 do Rio, driblou o adversário e marcou um belo gol de virada. Final da partida: 2 a 1 para o Rio de Janeiro – o grande campeão de Futebol da Copa Sindilegis 2015.

Ainda na sexta-feira (11), ocorreram as premiações dos vencedores das disputas de futebol. A entrega de medalhas e troféus foi feita no próprio campo. Além da grande vitória, Rio de Janeiro ainda levou para casa os troféus de Defesa Menos vazada – para o goleiro Carlos Eduardo de Castro -, e artilheiro com seis gols no torneio, para o jogador Michel Cohen.

No sábado (12), a festa de encerramento da VII Copa Sindilegis/TCU no “Forró com Turista” consagra o entrosamento entre os colegas que atuam fora de Brasília. Acompanhe o site do Sindilegis e fique por dentro dos detalhes deste grande evento.

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