Diretor-Geral da Câmara esclarece notícias sobre a criação de cargos comissionados

O Diretor-Geral da Câmara dos Deputados, Lúcio Xavier Lopes, recebeu em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira (6), a Diretoria do Sindilegis, da Unalegis, da Ascade, da Pública – Central do Servidor, da Astec e da APCN para esclarecer as diversas notícias que estão sendo veiculadas na mídia sobre a possibilidade de extinção de Funções Comissionadas para a criação de Cargos de Natureza Especial (CNEs) na Casa.

Com a presença do presidente do Sindicato, Petrus Elesbão, da diretora de Benefícios e Vantagens, Fátima Mosqueira, da diretora de Observação Política, Magda Chaves, do diretor interinstitucional, Bruno Paiva, e do representante da Pública, Márcio Costa, o Diretor-Geral assegurou que essas notícias não correspondem à realidade.

“Funções comissionadas não serão extintas para a criação de CNEs. O que está em estudo na Câmara dos Deputados é uma reestruturação, a fim de adequar a situação administrativa à PEC do Teto dos Gastos”, esclareceu o Diretor-Geral. Ainda segundo Lúcio Lopes, esse estudo que será feito contará com a participação do Sindilegis.

“Nós vamos efetivamente trabalhar juntos. Não estou querendo dizer que não haverá a necessidade de extinção de funções onde elas não são necessárias. Essas funções só precisam ser alocadas da melhor maneira possível. As adaptações também valem para os CNEs”, assegurou.

Na oportunidade, o Diretor-Geral, a pedido do Sindilegis, recebeu diversos servidores no gabinete e acalmou os ânimos da categoria.Lúcio Lopes destacou o posicionamento do Sindilegis de conversar antecipadamente com a Diretoria-Geral e buscar a verdade. Segundo ele, o feriado do Carnaval atrapalhou a transparência na divulgação dessa notícia.

“O Sindicato estava acompanhando esse processo e será fundamental, inclusive, para que eventuais distorções e exageros tenham um contrapeso”, complementou o Diretor.

Sindilegis em alerta

O Sindicato permanece em alerta para agir contra quaisquer medidas que venham ameaçar os direitos e cargos dos servidores efetivos da Casa. “Sentimos uma abertura muito positiva do Diretor-Geral da Câmara dos Deputados e entendemos que houve um problema grave de comunicação. Ele garantiu, não apenas a nós, mas também aos servidores presentes, que a notícia não é verdadeira. Continuaremos acompanhando de perto a questão e seguindo nossa postura de buscar saber exatamente o ocorrido, não balizando nossas ações apenas por matérias ou informações duvidosas”, assegurou Petrus Elestão, presidente do Sindilegis.

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