Brasil registra primeira morte por varíola dos macacos e já ultrapassa os mil casos. Sindilegis reforça necessidade de atenção aos sintomas

O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (29), a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG) na quinta (28). Com mais de mil casos de varíola dos macacos confirmados no Brasil, o Ministério da Saúde usou o termo “surto” para tratar da doença em um texto divulgado pela pasta, para informar a ativação de um Centro de Operações de Emergência (COE) com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da patologia.

Ainda nesta semana, o país também identificou os três primeiros casos de varíola dos macacos em crianças. As idades não foram informadas e todas são residentes da capital de São Paulo. De acordo com o Ministério, há registros de monkeypox em 15 estados e no Distrito Federal, onde o número de casos confirmados chegou a 16, com outros 40 em investigação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa surge a partir do contato com feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

Entre os principais sintomas, estão:
• Dor de cabeça;
• Dor nas costas;
• Fraqueza intensa;
• Febre acima de 38,5°C;
• Dores musculares e no corpo;
• Linfonodos inchados (caroços na pele);
• Lesões de pele, que também podem afetar genitais e reto.

Devem buscar unidades de saúde, principalmente: indivíduos com parceiros ou parceiras sexuais ocasionais que tenham tido contato com casos confirmados ou suspeitos, além de pessoas que viajaram para locais com prevalência de diagnósticos.

No último dia 23, a OMS se referiu à varíola dos macacos como emergência de saúde global. A doença está espalhada hoje em mais de 70 países e há registros de mais de 16 mil casos.

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