Número de entidades unidas ao movimento contra a Reforma da Previdência aumenta a cada dia

Mais de 60 entidades representativas de servidores públicos, que fazem parte do movimento “A previdência é nossa! União Contra a Reforma”, novamente se reuniram nesta segunda-feira (16) para definir as primeiras estratégias contra a proposta do Governo que visa exterminar os direitos de aposentadoria da população brasileira.

O encontro aconteceu no Plenário 15 da Câmara dos Deputados e foi conduzido pelo diretor da Central PÚBLICA, Ogib Teixeira, o diretor do Sindilegis Eduardo Dodd, juntamente com o presidente do Fonacate, Rudinei Marques. “O que precisamos agora é unificar as estratégias para o objetivo comum, que é evitar que essa PEC destrua a possibilidade do brasileiro de se aposentar, um direito conquistado e constitucional”, alegou Teixeira.

Eles decidiram formar cinco comissões de trabalho: gestora, de comunicação, de mobilização, técnica/jurídica e parlamentar. As entidades vão indicar os nomes para cada grupo e darão sequência às diversas ações já iniciadas. O vice-presidente do Sindilegis, Eduardo Dodd, que está coordenando os trabalhos de comunicação do movimento reforçou o trabalho de conscientização da sociedade: “Temos que mostrar para a população, primeiramente, que a Previdência não é deficitária. Em seguida, vamos mostrar diversas formas de que é possível equilibrar as contas públicas antes de tirar do nosso sagrado direito de se aposentar”.

Dentre as entidades presentes, estavam: Sindilegis, Pública – Central do Servidor, Fonacate, MOSAP, ANFIP, OAB/DF, Cobap, Fenafic, Sinpaf, Sinal, Fenajufe, CNTC, Fenafim, Febrafite, Ascade, Cobrapol, Sindfaz-DF, Febrafisco e Inesc.

A Deputada Federal Erika Kokay (PT/DF) também participou da reunião e destacou o trabalho político que deverá ser feito junto aos parlamentares que votarão a proposta. “Nunca tivemos tantas condições de implantar uma derrota histórica sobre essa tentativa de retirar os nossos direitos”, afirmou.

Uma das frentes dessa união é combater as investidas publicitárias do Governo que prega que sem a reforma, não haverá futuro. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB/DF) afirmaram que já ingressaram com representações contra as propagandas, veiculadas nos grandes veículos de comunicação, pedindo direito de resposta.

Uma das ações em andamento envolve a mobilização das mulheres, as mais prejudicadas pela Reforma. Aproximando-se às frentes parlamentares, estenderão o convite a associações voltadas à Mulher para aderirem ao movimento. A PEC 287/2016 prevê idade mínima para a aposentadoria (65 anos) igual para homens e mulheres, sem considerar as desigualdades mercadológicas, de salários e de jornadas duplas, enfrentadas pela maioria das brasileiras.Ì¢ååÊÌ¢ååÊÌ¢ååÊÌ¢ååÊ

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