O Instituto Serzedello Corrêa (ISC) recebeu, nos dias 24 e 25 de maio, o evento em comemoração ao centenário de criação do cargo de Ministro-Substituto do TCU. A solenidade foi promovida pela Associação dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e lançou a campanha Contas Públicas são da Nossa Conta, com o objetivo de estimular um debate sobre as atividades de controle e a transparência do poder público.
Créditos: Audicon
O Ministro do STF Luís Roberto Barroso; o Ministro Presidente do Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro; os Ministros do TCU Marcos Bemquerer Costa, Aroldo Cedraz, Augusto Nardes e José Múcio Monteiro e o Ministro aposentado do STF Carlos Ayres Britto participaram do congresso. O presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, o vice-presidente Paulo Cezar Alves, e os diretores Magda Helena e Alison Souza e o coordenador de Comunicação, César Augusto Rezende, também acompanharam a discussão.
Petrus Elesbão elogiou a iniciativa da Audicon e destacou a necessidade de mais ações no sentido de pautar o trabalho do servidor na sociedade. As auditorias nos dão a capacidade de fiscalizar a gerência do patrimônio nacional. Através desse tipo de debate, o brasileiro ganha uma maior consciência sobre a relevância do servidor para o fortalecimento do país. O princípio de participação popular norteia a administração pública e o cidadão deve se colocar como um aliado dos servidores no combate à corrupção e a má gestão dos recursos públicos.
A programação do encontro buscou contemplar, além dos servidores dos Tribunais de Contas do Brasil, um público alvo de autoridades políticas, judiciárias e representantes dos írgãos e entidades governamentais, a sociedade civil organizada, jornalistas, professores e estudantes do ensino superior. O segundo dia do Congresso contou com painéis apresentados pelos Ministros do TCU José Múcio Monteiro e Augusto Nardes e pelo jornalista Marcelo Tas.
Luís Roberto Barroso ressaltou que percebe uma recente onda de negativismo diante do atual contexto político do país, mas que não partilha deste sentimento. Ao contrário. Acho que este é um momento de definição, uma chance real de começar um novo tempo e abandonar a velha ordem, avaliou.
O Ministro do TCU Marcos Bemquerer concorda que é necessário manter certo otimismo: Que esses tempos complicados de corrupção não sirvam de desalento para a fiscalização e o controle.