Chamados de privilegiados, servidores já contribuem mais e trabalham por mais tempo


O Governo vai investir R$ 20 milhões em propagandas para convencer os brasileiros de que os servidores públicos são privilegiados e, portanto, devem ter suas regras de aposentadoria modificadas. Essa é a estratégia para aprovar o novo projeto, apresentado pelo Governo, que aumenta o tempo mínimo de contribuição do servidor para 25 anos. Já o do trabalhador da iniciativa privada permanece sendo de 15 anos.

O que não mudou na nova versão é a velha intenção de colocar a conta da corrupção e da má gestão nos ombros dos servidores, dando a eles a missão de carregar a Previdência Social nas costas por mais tempo.

O Governo se esquece de dizer que diferente da iniciativa privada:

– O servidor continua contribuindo para o sistema previdenciário mesmo depois de se aposentar. 

– O servidor não recebe FGTS.

– O servidor público não pode acumular cargos para aumentar a renda (com exceção de professores e profissionais da área de saúde).

Privilégios

As instituições financeiras somam mais de R$ 124 bilhões em dívidas, incluindo débitos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atividades de seguros, capitalização, resseguros, planos de saúde e Previdência. é o que mostra o levantamento realizado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), que apontou o fato dos grandes bancos do Brasil serem destaque entre os que mais devem à União.

Esses valores poderiam fortalecer a Seguridade Social e acabar de vez com o argumento do governo de um futuro desastroso. O que não entendemos é porque esses devedores seguem tranquilamente sem serem cobrados e ainda são recompensados por essa postura de desonestidade com o País, afirmou o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão.

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