As maiores instituições financeiras que devem à Previdência prestaram esclarecimentos na 12Ìâå» audiência da CPI, que investiga a contabilidade da Previdência Social no Senado Federal, nesta segunda-feira (19). Participaram diretores e superintendentes do Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil.
Eles alegaram que não possuem essa dívida, por considerarem que a incidência de impostos previdenciários em parcelas do salário do trabalhador são verbas indenizatírias. Mas a Receita Federal argumenta que são verbas remuneratírias e, por isso, devem ser tributadas.
Segundo uma lista divulgada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o Santander deve mais de R$ 80 milhões e o Branco do Brasil, mais de R$ 208 milhões. A PGFN tem tentado recuperar parte do dinheiro por meio de ações na Justiça.
O Sindilegis tem acompanhado todos os trabalhos da CPI. Para o presidente do Sindicato, Petrus Elesbão, se as instituições devedoras fossem incitadas a pagar o que devem, a reforma proposta na PEC 287/16 nem mesmo seria cogitada.