Diretora do Sindilegis pede à população que deixe de votar em parlamentares que tirarem direitos sociais

A diretora do Sindilegis Magda Helena, durante audiência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara (CTASP), fez um apelo aos brasileiros, em especial aos servidores públicos, para verificarem a posição dos deputados em que votaram nas últimas eleições com relação à reforma da Previdência. Ainda, ela alertou para que não votem mais em quem for contra os direitos sociais. O presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, e o diretor Helder Azevedo também compareceram à audiência.

Cobrem dos seus parlamentares. Perguntem a ele seu posicionamento contra a reforma da Previdência. Não deixem o Governo destruir o serviço público porque dessa maneira eles estão tirando da população brasileira o direito de termos uma escola pública de qualidade, um hospital público bom e serviços públicos eficientes.

Magda também comentou sobre as medidas que estão sendo discutidas no Congresso Nacional e que prejudicam o servidor público. O PLS 116, que abre brechas para a demissão dos servidores por baixo desempenho, é um assédio moral aos servidores. A questão do teto remuneratírio, que inclui horas extras e licença prêmio, fere os direitos dos servidores. E não vou nem falar da reforma da Previdência, que é totalmente descabida, disse.

Além do Sindilegis, a audiência contou com a participação de representantes do Fírum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate); da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip); da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra); do Fírum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e da Fedaração Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe). 

Todas as entidades foram unânimes em afirmar que os privilegiados não são os servidores públicos, como o Governo tem argumentado, mas sim as grandes empresas, os banqueiros e os donos de grandes fortunas, dos quais o Governo tem perdoado dívidas e concedido incentivo fiscal. 

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