Em resposta à convocação do Sindilegis, servidores e entidades representativas se uniram, mais uma vez, para protestar, na manhã desta quarta-feira (3), contra a reforma da Previdência. O ato ocorreu na entrada do Anexo II simultaneamente à votação do parecer da PEC 287/2016, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, presidida pelo Deputado Carlos Marun (PMDB-MS).ÌâåÊ
Com a presença maciça dos diretores do Sindilegis, os deputados foram recebidos com carro de som, faixas, praguinhas e panfletos do movimento “A Previdência é Nossa – Pelo Direito de se Aposentar”. As frases dos materiais buscavam reforçar os prejuízos que a reforma da Previdência trará aos servidores e aos trabalhadores, caso aprovada. Palavras de ordem como “Quem votar, não vai voltar” e “Na Previdência, não!” também eram ouvidas para pressionar os parlamentes a caminho da votação.
O presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, afirmou que a categoria está unida e confiante de que o Congresso Nacional não conseguirá aprovar a reforma. Não acreditamos que parlamentares vão negligenciar toda a revolta da população por essa famigerada PEC. Já falamos e repetimos: quem votar, não vai voltar! Não à PEC 287, observou.
Os diretores Paulo Martins, Fátima Mosqueira e Magda Helena, representando os servidores do TCU e da Câmara, fortaleceram a mobilização e abordaram os deputados antes de entrarem na Comissão, no plenário 2 da Casa. Hoje é um dia decisivo para todo o Brasil. Estamos trabalhando intensamente para garantir que a nossa aposentadoria seja preservada sem mudanças, apontou Martins.
