No Senado, Sindilegis ataca MP que eleva a contribuição previdenciária


Em audiência pública realizada nesta quinta-feira (9) pela
Comissão Senado do Futuro, o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão,
participou da mesa de debate e foi categírico ao afirmar que há uma campanha enganosa
para acabar com o serviço público e transferir para os cidadãos de bem os erros
da Administração Pública.

As ações que estão chegando para o Congresso Nacional
discutir, como a reforma da Previdência, o aumento da alíquota previdenciária e
o congelamento dos salários, sí demonstram que o Governo quer colocar a conta
da corrupção e dos recursos desviados no bolso do servidor. Não vemos o Governo
tomando uma atitude radical para combater a corrupção e acabar com a
sonegação, disse. A sessão reuniu diversas entidades no Senado Federal para
debater o funcionalismo público brasileiro.

Petrus ressaltou ainda o trabalho que o Sindilegis tem
realizado para combater as atuais medidas contra o serviço público. O Sindicato
já está estudando medidas jurídicas contra a MP 805/2017. Estamos articulando
para levar essas questões à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e
outros írgãos internacionais e trabalhando politicamente para barrar todas as
propostas que prejudicam o servidor. Vamos à luta, deixando claro que, ano que
vem, quem votou contra o servidor público não vai voltar para o Congresso
Nacional.

O Senador Hélio José (PROS-DF), que presidiu a audiência, lembrou
que as atuais decisões do Governo têm sido impostas à sociedade e aos
servidores públicos de forma autoritária, sem debate e de forma
antidemocrática. A CPI da Previdência comprovou que não há déficit na Previdência
Social. Mesmo assim, o Governo quer impor essas medidas, divulgando dados inverídicos
e ludibriando a população. Não vamos aceitar isso. O Governo precisa cortar os
príprios gastos, combater a sonegação fiscal e a corrupção antes de jogar a
conta para o povo brasileiro, argumentou.

Participaram da reunião o diretor de assuntos parlamentares
do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil
(Sindifisco Nacional), José Devanir de Oliveira; o secretário-geral da
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio
Ronaldo da Silva; o presidente da Associação Nacional dos Especialistas em
Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp); e o diretor da Pública –
Central do Servidor Alex Canuto.

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