A RAIA 10 Natação e Hidroginástica, empresa parceira do Sindilegis, acaba de receber o selo “Piscina+Segura” da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). No Distrito Federal, ela foi a primeira a receber essa certificação devido ao comprometimento dos gestores da academia com a segurança de seus alunos.
Perante as dificuldades em se encontrar ambientes propícios e as facilidades em solucionar o problema de tornar as piscinas coletivas mais seguras, a Sobrasa, criou o Programa de Certificação de Qualidade de Piscinas Coletivas, que orienta o passo-a-passo como o empresário pode tornar o ambiente aquático mais seguro ao seu usuário.
De acordo com Renato Dourado, sócio da Raia 10, os clubes da Capital Federal também desejam se adaptar à certificação. “Nós somos a primeira piscina em Brasília que possui esse selo. Inclusive, os grandes clubes do DF, como Asbac, Iate Clube, AABB entre outros, estão em contato conosco para fazer uma visita e conhecer nossa estrutura. Isto é legal, porque nos colocou como referência”, disse.
Os acidentes em piscinas representam 53% de todos os casos de afogamento entre crianças, na faixa etária de 1 a 9 anos. Por isso, a Sobrasa criou este programa, junto com representantes, em sua maioria do Corpo de Bombeiros, com foco específico na prevenção de acidentes.
Todas estas precauções são motivos de preocupação para os sócios e professores da academia. “Nossos alunos aprendem, desde cedo, sobre a questão do salvamento aquático e sobre a importância de nadar com roupa adequada e touca. Se caírem na piscina, eles são instruídos como devem voltar para a borda. Além disso, ensinamos que, se um amiguinho que não sabe nada cair na piscina, eles devem jogar um objeto flutuante, ao invés de pular para salvá-lo. São essas e diversas outras instruções dadas durante as aulas”, lembrou Renato.
Ao longo de um período, a equipe técnica da Raia 10 fez diversas capacitações, com cursos de salvamento aquático, realizados junto ao Corpo de Bombeiros, sobre a utilização de cilindros de oxigênios para primeiros socorros e outras medidas de segurança, como botão de desarme de equipamentos e outras diversas adaptações.
“Mudamos desde a altura da cerca, colocamos ralos de fundo com anti aprisionamento, onde o cabelo da criança não fica preso. Também instalamos uma trava de segurança para o acesso à piscina, que é acionada apenas por adultos e que fica em uma altura onde a criança não consegue alcançar e com fechamento automático”, afirmou Renato.
O selo
A campanha Piscina+Segura está sendo lançada em todo o país, com o objetivo de conscientizar a população em geral, mas principalmente pais e empresários no setor de academias, clubes e hotéis, da importância em reduzir os índices de afogamento e mortes neste verão, principalmente em piscinas. “Já existe um projeto de lei que está na Câmara e Senado onde, depois de vários acidentes que aconteceram com crianças vítimas de afogamento, regulamenta o uso das piscinas com regras específicas. Estamos na vanguarda da prevenção e dando exemplo para os congressistas”, concluiu.
5 dicas de prevenção
A orla brasileira é local onde acontece o maior fluxo de afogamentos no país. Porém, o local com maior índice fora do litoral é justamente o Distrito Federal, pois Brasília é considerada a capital nacional das piscinas. Por este motivo, a natação é tão procurada. Justamente pelo fato de gerar segurança para os usuários.
Com apenas cinco atitudes, já é possível aumentar em 95% a segurança nas piscinas residenciais, de clubes, hotéis, academias e condomínios. Funciona como uma vacina contra afogamento. Com estas cindo dicas, os pais já fornecem uma grande proteção para seus filhos. Confira:
- Tenha 100% de atenção no seu filho e o mantenha sempre a distancia de um braço;
- Exija a presença permanente de um guarda-vidas em piscina coletivas;
- Saiba como agir em casos de urgência;
- Cerque as piscinas, restringindo o acesso de crianças;
- Use ralos anti-sucção e meios de interrupção da bomba da piscina.
