Sessão plenária que debate reforma trabalhista é suspensa

A sessão plenária do Senado Federal desta terça-feira (11), que analisaria a reforma trabalhista (PLC 38/2017), foi suspensa apís senadoras ocuparem a Mesa Diretora da Casa. A decisão foi tomada pelo presidente da Casa, Senador Eunício Olivera (PMDB-CE). Contrárias à reforma trabalhista, as senadoras aproveitaram a primeira hora da sessão para passar a palavra para outros parlamentares, que discursavam contra a proposta enviada pelo Governo.

As senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) se sentaram à mesa do plenário assim que a sessão foi aberta, por volta de 11h, quando o presidente Eunício ainda não havia chegado ao local. Pelas regras do Senado, qualquer senador pode abrir uma sessão, desde que haja quírum. 

Por volta de meio-dia, o Senador Eunício chegou ao plenário e quis ocupar a cadeira da Presidência. No entanto, a Senadora Fátima Bezerra, que estava sentada no lugar, não cedeu o espaço. Eunício usou o microfone da senadora, apesar da resistência dela, para avisar que cortaria o som dos microfones se ele não pudesse se sentar. Apís a confusão, ele suspendeu a sessão.

A transmissão ao vivo pela internet foi suspensa e, cerca de cinco minutos apís Eunício determinar a suspensão, as luzes no plenário foram parcialmente apagadas. No momento, o painel eletrônico marcava a presença de 49 dos 81 senadores no plenário.

Sindilegis contra a reforma

O Sindilegis é contra a reforma trabalhista proposta pelo Governo e luta para que ela seja derrubada. Para o Sindicato, a reforma trabalhista pode causar prejuízos não somente aos trabalhadores da iniciativa privada, mas também aos servidores públicos, tendo em vista que a CLT é referência para o serviço público em assuntos ainda não regulamentados pelo Congresso Nacional, como o direito à greve e a negociação coletiva.

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