O Seminário Previdência em Foco – Mudanças, Legalidades e Perspectivas reuniu, em São Paulo, representantes de entidades sindicais para debater as principais ramificações do sistema previdenciário e seu impacto na vida de servidores públicos e trabalhadores. Temas como Previdência Social no Brasil, Previdência Complementar e o caso do munícipio de São Paulo, que contempla proposta de reforma apresentada pelo prefeito João Díria, também foram discutidos.
O evento foi organizado pelo Sindilegis em conjunto com a União dos Auditores do TCU (Auditar), o Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (Sindilex) e o Sindicato dos Auditores-Fiscais Tributários do Município de São Paulo (Sindaf-SP).
O vice-presidente do Sindilegis para o TCU e presidente da Auditar, Paulo Martins, salientou a importância de debater os argumentos utilizados pelo Governo para aprovar a reforma, ainda mais neste momento, considerado decisivo. Para ele, a mobilização de todos os brasileiros é fundamental para impedir o sucateamento do Estado: Este é um ano de decisão, de mudança. Se não houve a reforma política que esperávamos, vamos fazer a reforma dos políticos. Nís temos a oportunidade, em 2018, de promover a mudança que o Brasil precisa.
O vice-presidente do Sindilegis para a Câmara, Paulo Cezar Alves, lembrou aos seminaristas que o Sindicato vem participando de todos os debates sobre a reforma com seriedade, ao contrário do Governo: O Governo soltou uma campanha de difamação do servidor público e, consequentemente, do serviço público brasileiro. Se ele queria uma negociação, não deveria iniciá-la desqualificando o servidor público.
O Brasil precisa repensar a sua gestão administrativa
Durante o seminário, os participantes também destacaram que o servidor não pode ser bode expiatírio de um Governo que não sabe gerir corretamente os gastos públicos. é o que explica Paulo Zarranz, vice-presidente do Sindilegis para o Senado: O nosso país repensar a sua Administração Pública e, claro, o seu sistema de cobrança de dívidas. Sí assim os recursos financeiros serão utilizados corretamente onde realmente é necessário, sem desvios financeiros e rombo fiscal.
Sandra Elisabete, representante regional do Sindilegis para São Paulo, ressaltou que o tom democrático do Seminário foi o que mais chamou a sua atenção: São iniciativas como essa que produzem um debate qualificado, porque reunimos não sí representantes do meio sindical, mas também políticos e outras autoridades. A única forma de conseguir mudanças efetivas é debatendo com todos de forma democrática, pontuou.