Na última quinta-feira (23), diretores do Sindilegis e da Auditar voltaram a se reunir com o Secretário de Gestão de Pessoas, Adriano Amorim, para dialogar sobre o concurso de remoção. Desta vez, participaram do encontro o vice-presidente do Sindilegis para o TCU, Eduardo Dodd; o diretor administrativo do Sindicato, Dario Corsatto; o vice-presidente da Auditar, Helton Onésio de Souza, e Reginaldo Coutinho, diretor da Auditar lotado na Secex-Roraima.
Os representantes das entidades expuseram a necessidade de mudanças no processo do concurso de remoção, com critérios mais objetivos na segunda etapa, a da entrevista. Os dirigentes propuseram evolução do modelo, como explica Dario Corsatto. “O atual modelo do concurso de remoção precisa evoluir, para que nenhum servidor seja prejudicado. Devemos buscar a forma mais imparcial e objetiva possível”, enfatizou.
De acordo com o Secretário, um dos maiores problemas enfrentados pelo Tribunal é a falta de previsibilidade quanto ao tempo que cada servidor interessado levará para ser removido, seja para a sede ou outras secretarias.
A Secretaria do Acre é a que apresenta o maior número de servidores interessados na remoção. O Secretário da Segep fará uma visita ao Acre e, posteriormente, a outras Secretarias regionais, para dialogar com os colegas na busca por soluções que atendam tanto as necessidades dos servidores quanto da Administração.
Alternativa – A Segep está estudando uma forma de casar o concurso público com o de remoção. O que dificulta essa sistemática hoje é o tempo que se leva para preparar um concurso público, devido a todas suas etapas. Para cada concurso público, são promovidos dois, três, ou mais concursos de remoção. Uma possível saída é realização de mais de uma chamada nos próximos certames.
Além disso, a Segep irá criar o Segep Escuta, uma espécie de audiência pública para discutir temas de interesses dos servidores, como o concurso de remoção.
Relembre
No informativo TCU em Pauta nº 18, o Sindilegis divulgou o ponto de vista do Secretário em relação ao concurso de remoção. Veja:
O Secretário de Gestão de Pessoas concordou que o atual sistema de concurso de remoção precisa passar por melhorias, de forma a não criar falsas expectativas nos servidores. Para isso, ele assegurou que a Casa tem buscado conciliar as diferentes necessidades e buscará um diálogo mais efetivo com os servidores.
“Concordo que devemos conversar mais com as pessoas interessadas e deixar a situação mais clara para todos. É preciso que os servidores saibam que a Casa quer realizar as remoções solicitadas, mas sem colocar em risco a boa qualidade da gestão. Há preocupação do TCU com o bem-estar do seu quadro funcional”, frisou Amorim.
O Secretário também comunicou que, para esta gestão, a ideia é casar o concurso de remoção com o concurso público, de forma a tender em maior medida os servidores que desejam ser removidos.
“Tenho ciência da necessidade de adaptações e ajustes e, quando analisamos casos específicos, verificamos que ainda temos espaço para evoluir. Mas acredito que, com o casamento do concurso público com o de remoção, muitas dessas questões serão resolvidas”, garantiu.
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