Sindilegis participa da Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência


Para
dar início à Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, o Sindilegis
patrocinou diversas atividades voltadas para desenvolver o atendimento prestado
pelas Casas Legislativas, tornando-as mais acessíveis aos cidadãos.

Na
tarde da última terça-feira (5), ocorreu a Oficina de Audiodescrição (com
ênfase em imagens estáticas), no Instituto Legislativo Brasileiro. A oficina
teve por objetivo capacitar os servidores da área de comunicação, educação à
distância, gestores de conteúdo dos sites e demais interessados no entendimento
das imagens estáticas, possibilitando, por meio delas, o acesso a informações a
pessoas com deficiência visual.


na manhã da quarta-feira (6) ocorreu a Oficina de Horta de Cheiro em Pequenos
Espaços. Os colaboradores com deficiência foram convidados a se unir aos alunos
da Escola Classe de São Sebastião para viver a interação e a inclusão de
pessoas com deficiência no meio social no Viveiro do Senado Federal.



A
coordenadora do projeto Raquel Oliveira explicou que a oficina foi idealizada
para oferecer às pessoas com deficiência um novo tipo de visão sobre a natureza
e tudo que ela pode oferecer. Essa experiência proporciona aos estudantes um
contato diferente com o meio ambiente, que envolve, por exemplo, tato, olfato e
outros sentidos sensoriais. Essa interação é muito importante para a formação
de qualquer pessoa. O Senado é muito mais do que a parte legislativa. A
preocupação ambiental também existe.

Para
a estudante Ana Lemos, a experiência foi uma das melhores do mundo: é
importante ter essa consciência. O mundo está acabando aos poucos. Com isso,
aprender a plantar e a produzir seu príprio alimento é fundamental. 

Servidores
participam de curso de Libras

Para
finalizar a semana, a Semana de Valorização promoveu a Oficina Básica de
Libras, ministrada pela especialista Letícia Tôrres Costa. Os servidores
puderam aprender um pouco mais sobre os desafios vivenciados por pessoas com
deficiência auditiva: é assustador como a maioria das pessoas com quem
converso sabe pouco ou quase nada sobre surdez e Libras e, quando pensa que
sabe, acaba descobrindo que não.



Costa
esclareceu dívidas e também promoveu um curso prático com frases básicas que
podem facilitar a comunicação com não ouvintes. Além da oficina, Letícia abriu
os olhos dos participantes para questões pouco discutidas: Precisamos banir o
termo Ì¢‰âÂèÏsurdo-mudoÌ¢‰â‰㢠dos nossos dicionários. Na comunidade surda, existem surdos
oralizados, que fizeram acompanhamento com fonoaudiílogos e treinamento, e
surdos libristas, que se comunicam exclusivamente por sinais. Para Letícia, há
um abismo que separa o mundo dos surdos e o dos ouvintes.

Para a servidora
Cláudia Oliveira, projetos como esse são fundamentais para conscientizar e
sensibilizar as pessoas acerca das dificuldades do surdo para aprender
português, por exemplo. Para pessoas com deficiência auditiva, o português é
uma segunda língua, assim como o inglês e o espanhol: Eu não sabia, por
exemplo, que Libras é uma língua completamente diferente do português, com sua
prípria gramática e até mesmo regionalismos. Pra mim, participar do curso foi
fundamental para aprender e refletir sobre as dificuldades que essas pessoas
passam.

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