Sindilegis se articula para deputados votarem os projetos de reajuste salarial

O diálogo com os Líderes Partidários tem sido incansável. De um a um, os vice-presidentes e diretores do Sindilegis, bem como servidores da Assessoria Parlamentar do TCU (Aspar), buscam articular com os parlamentares e com o Presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, a votação imediata dos requerimentos de urgência dos projetos de lei 2742/2015 (Câmara), 2743/2015 (TCU) e 7926/2014 (TCU) e 4244/2015 (Senado).

As propostas tratam do reajuste salarial dos servidores do Legislativo Federal e do TCU em 21,3% nos próximos quatro anos, além de outras vantagens. Embora os requerimentos já tenham sido acatados pelas Lideranças partidárias, é preciso, ainda, um acordo conjunto para que sejam colocados em pauta no Plenário da Câmara dos Deputados para votação.

Na última quarta (27) e quinta-feira (28), os vice-presidentes do Sindilegis para as três Casas (Petrus Elesbão – Senado, Paulo Cezar Alves – Câmara e Eduardo Dodd – TCU) e o diretor Helder Azevedo estiveram no Plenário para acompanharem o andamento da votação dos respectivos projetos, na expectativa de votação. Os documentos chegaram a entrar na Ordem do Dia, mas não foram apreciados em face do encerramento da sessão, que foi finalizada por volta de 1h da manhã na quarta.

“Iremos a todas as sessões plenárias, circular nos corredores, até conseguir aprovar nossos projetos. A vigília será permanente no Plenário da Câmara e posteriormente no Senado. Mostraremos aos parlamentares que nossa luta é legítima e que o reajuste já está previsto no Orçamento da União”, enfatizou o vice-presidente do Sindilegis para a Câmara, Paulo Cezar Alves.
 
Já o vice-presidente do Sindilegis para o Senado, Petrus Elesbão, reconhece que o atual momento é adverso. “O Sindilegis continua trabalhando incansavelmente para garantir a aprovação deste reajuste, que é do direito da categoria”, afirmou.

Em relação ao TCU, o objetivo do Sindicato é contemplar, além do reajuste remuneratório dos servidores do TCU (PL 2743), a integralização da gratificação de desempenho (GD) dos servidores aposentados em três anos e a implementação do adicional de especialização e qualificação (AEQ) no patamar de até 30% do vencimento básico, por meio do PL 7926/2014.

Na última quarta-feira (27), dirigentes sindicais e servidores da Aspar recorriam aos Líderes no intuito de coletar assinaturas para apresentação de emendas nos dois projetos de lei. Entre elas, a rejeição da absorção da VPI na remuneração dos servidores e ajustes na GD e no AEQ.

Eduardo Dodd, vice-presidente do Sindilegis para o TCU, agradeceu o comprometimento e o apoio da Aspar, que vem trabalhando para aprovar os PLs relativos ao TCU. “O Sindicato vem trabalhando em parceria com a Assessoria Parlamentar do TCU por um desfecho positivo, acreditando que os parlamentares compreenderão a necessidade do reajuste diante da inflação que corroe a nossa remuneração”, reforçou.
 
Nas próximas sessões plenárias o Sindilegis seguirá na odisséia pelos reajustes da categoria.

Saiba mais sobre os requerimentos de urgência:

Req. 4295/2016 – PL 2742/ 2015 (Câmara)

Req. 4296/2016 – PL 2743/ 2015 (TCU)

Req. 4297/2016 – PL 4244/ 2015 (Senado)

Req. 4298/2016 – PL 7926/2014 (TCU)

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