Solenidade contou com a presença do presidente da República, Michel Temer, diretores do Sindilegis e autoridades dos três Poderes
O ministro José Mucio tomou posse, nesta terça-feira (11), na presidência do Tribunal de Contas da União (TCU) para o ano de 2019. Ele vai substituir o ministro Raimundo Carreiro, que ocupa o cargo desde 2017. A vice-presidência ficará a cargo da ministra Ana Arraes, que acumulará a função de corregedora do Tribunal. De acordo com o regimento interno, o mandato do presidente é de um ano, com possibilidade de reeleição por igual período.
Em seu discurso de posse, Mucio defendeu a harmonia entre os poderes e disse ainda que não quer que o TCU seja lembrado apenas como órgão que pune. Ele ressaltou que pretende adotar a prática de divulgar exemplos de bons gestores: “Não somos e nem queremos ser vistos apenas como o órgão julgador que aponta o erro do gestor e sanciona a conduta irregular ou ilegal”.
Em meio à cerimônia de posse, o ministro Benjamin Zymler foi destacado para discursar em nome dos demais magistrados do TCU. Zymler relembrou a trajetória de Múcio na política pernambucana e disse que o Brasil vive um período de “grande inquietude”, no qual as instituições públicas estão mais do que nunca em permanente observação pela sociedade.
A diretora do Sindilegis Simone Barbosa esteve presente na cerimônia e desejou boas-vindas ao novo presidente, com a certeza de que 2019 será mais um ano de luta em prol dos servidores: “Desejamos uma excelente gestão ao ministro Múcio e que continuemos juntos na manutenção e na garantia dos direitos dos servidores”, apontou.
A solenidade ocorreu no plenário do edifício-sede do TCU e contou com a presença do presidente da República, Michel Temer, ao lado do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE); do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); do ex-presidente do TCU, Raimundo Carreiro; do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e da procuradora-geral da República Raquel Dodge.
Perfil do novo presidente
Mucio foi parlamentar e ministro das Relações Institucionais no segundo mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o nomeou para o TCU. Em 1986, disputou o governo de Pernambuco pela Frente Democrática, com o apoio da maioria dos prefeitos do estado e de políticos pernambucanos de expressão. Quatro anos depois, Mucio conquistou seu primeiro mandato de deputado federal, pelo PDS, partido que deu origem ao PP. No total, exerceu cinco mandatos de deputado federal.