“Um servidor público eleito representa um mandato técnico, de bom senso e que significa servir à República e não a interesses próprios”, afirma a candidata a deputada federal Júlia Lucy

Em 2018, Júlia Lucy foi eleita deputada distrital e integrou a sétima legislatura (2019-2022) da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Quase quatro anos depois, ela busca um novo desafio. Agora, candidata a deputada federal pelo União Brasil/DF, ela garante que irá levar ao Congresso Nacional as mesmas práticas que adotou em seu mandato na CLDF: as de transparência, serviço e mudanças que o país precisa. “Um servidor público eleito representa um mandato técnico, de bom senso e que significa servir à República e não a interesses próprios. Continuaremos com essas mesmas práticas: republicana, de transparência, serviço e em busca das mudanças que o Brasil precisa”.

Servidora desde os 18 anos de idade, quando assumiu seu primeiro cargo público, Júlia Lucy fala com propriedade das mazelas do serviço público. “O problema do nosso país é apropriação da máquina pública por pequenos grupos, é a privatização de órgãos por pessoas e grupos políticos. Eu vou sempre combater essa prática. Cada órgão tem a sua missão, e o servidor público que está lá dentro é quem deve ser escutado e ocupar os cargos de chefia. É ele quem dará continuidade aos projetos. Isso fará com que tenhamos economia de recursos públicos e a entrega de resultados para a população”, afirma.

Ao ser questionada sobre temas como estabilidade dos servidores públicos e recomposição salarial, assuntos que rendem debates na sociedade e no parlamento brasileiro, a candidata à Câmara dos Deputados não se furta em demonstrar o seu posicionamento. “A estabilidade precisa ser preservada, mas não da maneira que hoje funciona: para proteger quem não trabalha. Como representantes do povo, temos a responsabilidade de levar a voz da população para dentro do parlamento. Precisamos discutir esse assunto e fazer alguns ajustes; ao mesmo tempo, ponderar que a estabilidade é o que garante ao servidor público o exercício de suas competências com isenção. Não podemos desvirtuar a estabilidade para proteger os maus servidores”. E completou: “Tem ainda a questão da necessidade do reajuste salarial. Tenho esse desafio e o compromisso com essa pauta. Mas, claro, sempre dentro da lógica da responsabilidade fiscal. Porque todas as vezes que fugimos dessa responsabilidade estamos penalizando os mais pobres. E isso não podemos admitir”, disse.

Ao usar a ponderação diante de temas que despertam polêmica, Júlia Lucy também falou sobre como pretende atuar, caso eleita, em face das reformas administrativas e tributárias, que já tem sido discutidas no âmbito do Congresso Nacional. Sobre a PEC/32, ela é enfática em defender a necessidade de uma reforma administrativa e explica a razão para buscar a discussão de um melhor texto. “Se tem algo que precisa ser defendido dentro de uma reforma administrativa é a possibilidade de reconhecer, inclusive financeiramente, o bom desempenho do servidor público. É necessário individualizar a conduta. Quero uma reforma administrativa que entenda a natureza humana e que individualize condutas, dando oportunidade de crescimento para quem apresente melhores resultados”, afirmou.

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