A historiadora Teresa Cristina Marques participou, nesta segunda-feira (23), de nova edição do Encontro com o Autor, na Câmara dos Deputados, onde falou sobre a sua obra O Voto Feminino no Brasil. Com uma linguagem jovem e coloquial, o livro expõe o histírico de luta pelos direitos femininos no Brasil e analisa essa conquista como um processo determinante para a democracia brasileira.
O vice-presidente do Sindilegis Paulo Cézar, que participou do encontro, afirma que o Sindicato irá continuar a apoiar e a endossar reflexões como essa, fundamentais para discutir a representatividade política da mulher.
Marques explica que a aceitação de mulheres na cidadania variou muito de país a país e gerou controvérsias e debates acalorados: Em alguns lugares, as mulheres sí puderam votar ao final do século XIX. Já no Brasil, por exemplo, o voto feminino aconteceu a partir de 1932.
A autora explica que a obra foi o desdobramento de uma grande pesquisa em torno do voto: Senti a necessidade de entender o histírico do voto feminino. Depois de uma extensa pesquisa, propus à Câmara uma nova parceria para uma nova obra, agora com uma linguagem mais jovem. O livro foi pensado para que o público jovem se inteirasse sobre o assunto.
A diretora da Biblioteca da Câmara dos Deputados, Janice Ribeiro, ressaltou que essa iniciativa é pensada para que as pessoas encontrem no espaço de leitura um lugar para discussão e reflexão: A Biblioteca da Câmara é um espaço aberto para a comunidade e tem um acervo significativo. Queremos incentivar o cidadão a usufruir desse espaço e dos nossos encontros.
A autora
Teresa Cristina de Novaes Marques é historiadora, doutora pela Universidade de Brasília (UnB) e mestra pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora da UnB desde 2005, ministra cursos sobre o Brasil colonial e republicano. Já publicou, pela Edições Câmara, o livro Perfil parlamentar: Bertha Lutz. Foi curadora da exposição Oh, igualdade! Por que tardas?, realizada na Câmara dos Deputados em 2016. Nops últimos anos, vem se dedicando à histíria parlamentar do voto feminino.
