No último dia 18 de agosto, não se via parlamentares nas cadeiras reservadas aos senadores da República. Os lugares foram ocupados por servidores da Secretaria de Editoração e Publicações do Senado Federal (Segraf), que acompanharam a sessão especial em celebração aos 60 anos história da Gráfica. O plenário da Casa Legislativa foi preenchido por uma atmosfera de reconhecimento e que ecoava gratidão e orgulho.
O evento foi uma homenagem à dedicação dos servidores da Gráfica do Senado Federal que, há anos, contribuem para a construção de uma democracia forte e transparente, por meio da impressão dos mais importantes documentos legislativos. Compuseram a mesa da Solenidade: o senador Paulo Paim (PT-R), a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka, o diretor da Segraf, Rafael Chervenski, Florian Madruga, presidente de honra da Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (ABEL), e Júlio Pedrosa, ex-diretor da Segraf.

O diretor do Sindilegis e servidor aposentado do Senado Federal, Petrus Elesbão, que serviu à Gráfica por muitos anos, fez questão de parabenizar e reconhecer o trabalho dos colegas. “A Gráfica do Senado é um patrimônio do Brasil. Ao longo de 60 anos, ela imprimiu documentos históricos e institucionais que ajudaram a construir e fortalecer a democracia brasileira”, afirmou Elesbão. “Os servidores da Gráfica são profissionais altamente qualificados e comprometidos com o seu trabalho. Eles são responsáveis por garantir que a população tenha acesso a informações de qualidade e confiáveis”, acrescentou.

Durante a sessão, o Senador Paulo Paim (PT-RS) fez questão de ressaltar o papel histórico da Gráfica do Senado Federal na construção e preservação do arcabouço legal do país. Além disso, Rafael Chervenski, diretor da Secretaria de Editoração e Publicações, destacou com orgulho a grandiosidade das realizações da Gráfica ao longo de seus 60 anos, mencionando que a instituição já imprimiu mais de seis milhões de exemplares da Constituição Federal e possui em seu catálogo mais de mil títulos publicados sob seu próprio selo editorial.
Por algumas horas, o Plenário se transformou na própria gráfica, sem as máquinas, mas com os regentes, verdadeiros responsáveis pela construção da história e que, certamente, continuarão a inspirar as gerações futuras a nutrirem o apreço pela democracia. A solenidade chegou ao fim ao som da música “A amizade é tudo”. O trecho da canção traduziu o sentimento que ecoa há seis décadas: “a caminhada é igual, seguindo a mesma direção. Pensando juntos, nós vamos além”.